Sindicatos denunciam negligência de médica da UTI do Hospital Santa Juliana

O Sindicato dos Condutores de Ambulância do Acre (Sindconam) e o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do (Sintesac) repudiaram, em nota, o tratamento “negligente” supostamente dado pela médica Márcia Vasconcelos, do Hospital Santa Juliana, a um paciente com covid-19 transferido da UPA do Segundo Distrito para a unidade particular.

O homem foi encaminhado por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na tarde desta segunda-feira (13). Chegando ao hospital ligado à Diocese de Rio Branco, a médica teria se recusado a receber o paciente, alegando que ele não havia tido a transferência previamente autorizada pelo médico da UPA para uma UTI do Santa Juliana.

“Não satisfeita com a situação a mesma manteve a equipe e o paciente em maca de transporte, com oxigênio e baterias limitadas por diversos minutos, até que conseguisse contato com o médico que a tinha antecedido, expondo o paciente a condicionantes que certamente poderiam ter agravado seu quadro”, diz a nota dos sindicatos.

“Com uma postura arrogante e imperiosa com desequilíbrio emocional não compatível para sua função, a mesma, questionou a conduta do médico regulador, agrediu a equipe com palavras de baixo calão, chamando o condutor Ayache de ‘condutorzinho’ e o expulsando do setor”, continua o documento, assinado pelos presidentes do Sindiconam, José Augusto Ayache, e Sintesac, Jean Marcos Lunier.

Os sindicatos informam ainda que acionarão a médica na Justiça para que responda civil, ética e administrativamente.

A reportagem entrou em contato com o Hospital Santa Juliana, que só vai comentar o caso após a apuração dos fatos. Tentou, também, contato com a médica Márcia Vasconcelos via assessoria de imprensa da unidade de saúde, que informou não ter autorização para repassar o telefone de seus colaboradores. O ContilNet informa que o espaço segue aberto para os demais lados da história.

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