O ator pornô Tony Tigrão, de 41 anos, é conhecido por todo o Brasil — ou, ao menos, por aqueles que curtem um filme erótico nacional. Em entrevista à revista Quem, o galã dos filmes adultos revelou os bastidores das produções em meio à pandemia de coronavírus.
De acordo com Tony, o trabalho está intenso. Porém, houve uma paralisação em março. “Logo no começo da pandemia, as pessoas ficaram assustadas e o mercado ficou, por dois meses, sem gravar nada. Estavam esperando para ver quando ia passar, mas as pessoas começaram a ver que estava demorando e foram voltando aos poucos”, disse.
“Hoje, todas as produtoras estão trabalhando novamente. O ritmo está até mais intenso. Parece que estão com medo de ter que parar novamente e estão querendo deixar material guardado. Eu não paro. Desde que a gente voltou, já fiz umas 50 cenas”, declarou ainda.
Conforme Tony, os profissionais têm tomado todo o cuidado nos sets de filmagem — mantêm o distanciamento social e usam máscara, além de álcool gel. Os atores, porém, seguem com o contato físico.
Apesar disso, Tony afirmou que nem todas as produtoras de filmes eróticos exigem o teste de Covid-19. “Agora, além dos exames que sempre fiz, de 15 em 15 dias, de HIV, Sífilis e Hepatite, faço o da Covid-19. Também já fiz mais de 100 testes de HIV, e da Covid eu já fiz quatro exames e deram negativos”, contou.
“Soube de ator que deu positivo e nem estava tendo os sintomas. Fiquei e ainda estou com medo de pegar. Mas estou arriscando minha própria vida. Os atores passam álcool gel nas mãos e ficam de máscara até começar a gravar. Como tem pouca gente na filmagem, dá para manter um distanciamento”, explica, que tem feito em média três cenas por semana”, disse ainda.
À Quem, Tony ainda revelou que os atores ganham entre R$ 300 e R$ 1 mil para cada cena. Ele, que já está na carreira há muitos anos, pretende se aposentar dos holofotes em 5 anos; Tony quer ser diretor.