O senador Marcio Bittar (MDB) tem se destacado nas últimas semanas na impensa local e nacional pelo trabalho que vem desempenhando ao lado do ministro da Economia Paulo Guedes e como relator, no Senado Federal, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo, que também rendeu muitas discussões nos últimos dias.
O site Correio Braziliense destacou nesta semana a tentativa do senador acreano de encontrar espaço para o Renda Brasil – programa que irá substituir o Bolsa Família -, após conversas com o braço direito de Jair Bolsonaro.
O também futuro relator-geral do Orçamento de 2021 defendeu o corte de gastos para abrir espaço para o Renda Brasil, na nova proposta que ele está preparando, juntando com a PEC Emergencial, que trata dos gatilhos para o teto de gastos em caso de descumprimento da regra.
“Tem uma série de coisas que apontam para diminuição de gastos. O que não podemos é permitir que o Brasil chegue no fim do ano sem cortar despesas e aumentando os gastos. Seria uma alegria de seis meses em um pesadelo de vário anos”, afirmou Bittar ao Correio Braziliense.
Para ele, o Congresso precisará aprovar a matéria até o fim do ano. Ele, inclusive, disse que vai sugerir para o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para levar a PEC direto para o Plenário a fim de “evitar vários trâmites”.
O colunista Cláudio Humberto, do Folha de Londrina, colocou em foco nesta semana o posicionamento crítico de Bittar sobre “o tamanho do Estado brasileiro”.
“O relator do Orçamento da União de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC), afirmou ontem que considera “o tamanho do Estado brasileiro um absurdo” e que está disposto a ajudar o ministro Paulo Guedes (Economia) e o governo Jair Bolsonaro no esforço de reduzir esse custo. Indagado sobre reforma do Estado pra valer, com extinção de órgãos até da Justiça, Bittar admitiu: “Isto é música para os meus ouvidos”, escreveu o jornalista.
Ainda em nota, Humberto destacou que Marcio aprendeu o que sabe com as ligações paternas e que “ele está confiante na aprovação do “gatilho” na Constituição que protege o teto de gastos e permite reduzir carga horária e salários de servidores”, defendendo aprovação do projeto como necessária.
“Bittar aprendeu com o pai, gerindo os negócios da família, a importância do trabalho e o valor do dinheiro desperdiçado no setor público”, finalizou.