Governo torna sem efeito exoneração do pastor Nelson, acusado de trasnfobia

Após ter exonerado o pastor Nelson de Freitas Correia, conhecido como Nelson da Vitória, do cargo comissionado (CEC 6) que ocupava na Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres, acusado de trasnfobia, o governador Gladson Cameli tornou a publicação sem efeito e o pastor volta a fazer parte do quaro.

Ele é acusado de disseminar intolerância e discurso de ódio contra pessoas transgêneras por meio de postagens em suas redes sociais. Na semana passada , o Ministério Público Federal do Acre enviou à promotoria especializada em Direitos Humanos e à promotoria especializada na proteção do patrimônio público do Ministério Público do Acre (MPAC), representação cível e criminal contra Nelson.

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Segundo o MPF, justamente por atuar em órgão que tem como principal finalidade defender os direitos humanos, é inadmissível que o servidor adote discurso de ódio voltado à intolerância das pessoas transgêneras. O procurador ressalta também que racismo e discurso de ódio não estão protegidos pela liberdade de expressão, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal, pois a liberdade de expressão não é absoluta e deve ser exercida de acordo com os limites da Constituição Federal.

A PRDC também representa para que Nelson da Vitória seja condenado ao pagamento de danos morais coletivos, em razão das ofensas prolatadas, e para que seja requisitada a instauração de procedimento administrativo disciplinar no âmbito administrativo.

Com informações do MPF

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