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Homem tem arma apontada para ele ao questionar validade de produto

Por REDAÇÃO CONTILNET

O técnico de enfermagem Arbson Fernandes procurou a reportagem do ContilNet para fazer uma denúncia sobre um ocorrido no Supermercado Varejão São Francisco, no bairro Vila Acre.

Aconteceu que Arbson teve uma arma apontada para ele quando decidiu ir até o local fazer a troca de um pacote de bacon com prazo vencido, na última segunda-feira (17), por um suposto policial militar que estaria fazendo a segurança do local como forma de bico.

As compras para sua casa foram feitas no estabelecimento comercial, aproximadamente, às 20h30. Ao chegar em casa e começar a higienizar os produtos, percebeu “um forte cheiro de podre vindo do Bacon”.

“Neste momento, de boa-fé, resolvi voltar ao mercado para efetuar a troca do produto, porém o atendente (que nem se identificou) disse que eu não poderia entrar, pois o Varejão São Francisco estava fechado. Ele sequer permitiu que eu passasse da porta”, enfatizou.

“Era 21h07 quando cheguei ao mercado, ou seja, fazia apenas 7 minutos que estava fechado. Eu não sabia que fechava às 21h, senão nem teria ido”, continuou.

O funcionário do mercado não quis conversar e disse para ele ir no dia seguinte fazer a troca. Ele ponderou dizendo que tinha ido de longe trocar o produto e pediu então que eles fizessem o estorno do valor (por depósito bancário, no dia seguinte), haja vista que o produto estava vencido, o que foi prontamente negado pelo empregado.

Durante o vídeo gravado no exato momento da discussão, é possível ver Arbson insistindo pela troca do produto e, por último, pedindo o reembolso do valor, mas por várias vezes é interpelado, até que o que ele mais temia acontece – quando decide entrar pela porta do estabelecimento -: uma arma é apontada em sua direção.

“Eu não sou bandido”, respondeu à reação do suposto policial.

“Acredito que atitudes como essas não devam mais fazer parte de nossa sociedade. Estabelecimentos comerciais vendendo produtos estragados, atendendo mal seus clientes, se negando a trocar esse produto por que estava fechado há 7 (sete) minutos, pessoas armadas infringindo a lei, ameaçando outros que estão atrás de fazer valer seus direitos e pior, um policial militar que deveria, ao contrário do que fez, ajudar cidadãos a ter seus direitos garantidos, mas age com truculência, violência e apontando armas para a cara dessas pessoas”, finalizou.

Nossa reportagem tentou entrar em contato com o estabelecimento, pelo número (68) 3223-6463, disponível na internet, mas não obteve resposta.

Confira o vídeo: 

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