Uma jovem, de 19 anos, matou a mãe a facadas e viveu com o cadáver da vítima, em decomposição em uma banheira, por um período entre uma e duas semanas. Anteriormente, órgãos da imprensa espanhola chegaram a noticiar que a vítima teria sido morta em abril, mas a versão não foi confirmada.
O caso aconteceu em Alcudia de Crespins (Espanha), cidade com pouco mais de 5 mil moradores na comunidade de Valencia.
De acordo com o jornal “El Español”, vizinhos de Teri, como foi identificada a autora do crime, sentiram um cheiro estranho vindo do apartamento, mas não chamaram a polícia.
Eles afirmaram não sentir falta de Ana, a vítima, búlgara de 45 anos que trabalhava como faxineira, acreditando que ela estivesse isolada em casa por causa do coronavírus. Teri continuou vivendo na residência, em um pequeno prédio de quatro andares, como se nada tivesse acontecido e ainda recebendo o namorado, de 18 anos, em casa. Mãe e filha moravam sozinhas.
O crime só foi descoberto quando Teri comentou com um amigo que havia matado a mãe. Ele acionou a polícia, que entrou no apartamento na manhã de quinta-feira (20/8) e encontrou o cadáver em avançado estado de decomposição.
Teri e o namorado foram presos e indiciados por homicídio. O motivo ainda não foi esclarecido. Vizinhos disseram à polícia que Ana sofria abusos do ex-marido e da filha.