No AC, 17 mil pessoas registraram CNPJ como empregador ou conta própria em 2019

Acre perde 10 mil trabalhadores sindicalizados em 7 anos O IBGE divulgou nesta quarta-feira, 26, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2019. Mensalmente, por meio da composição de trimestres móveis, investiga um conjunto de informações necessárias à realização do monitoramento conjuntural das tendências e flutuações da força de trabalho brasileira.

No plano tabular ora divulgado, estão disponíveis, também, os seguintes indicadores: associação a sindicato, registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, associação à cooperativa de trabalho e produção, local de exercício do trabalho, entre outros.

População ocupada

Em 2019, no Acre, a população ocupada foi estimada em 306 mil pessoas, representando um declínio de 4,0% em relação a 2018 (13 mil de pessoas) e superior em 3,0% comparando com ano de 2012 (9 mil de pessoas).

Não obstante o maior crescimento anual da ocupação desde 2013, o nível da ocupação em 2019 (45,8%). Quando analisamos os dados dos por conta própria, pessoas que buscaram empreender, visualizamos um crescimento destes números, o contingente desses trabalhadores em 2019 foi de 99 mil pessoas, o maior número de toda série.

Mantendo trajetória de expansão observada em anos anteriores, o trabalhador por conta própria cresceu 7,6% (mais 7 mil pessoas) em relação ao ano anterior, de 2018, que apresentava 92 mil pessoas nesta situação. Em relação ao contingente de 2012, essa população teve crescimento de 18 mil trabalhadores em sete anos.

Associação a sindicato

Em 2019, no Acre, das 306 mil pessoas ocupadas, na semana de referência da pesquisa, 12,7% (39 mil pessoas) eram associadas a sindicato, o que aponta para uma redução de 9,3% do 27 de agosto de 2020 Unidade Estadual do IBGE no Acre número total de trabalhadores sindicalizados em relação a 2018 (43 mil pessoas). Em relação a 2012 essa perda aumenta significam ente para 20,4% (10 mil pessoas).

As Regiões Nordeste (12,8%) e Sul (12,3%) permaneceram com os valores mais altos de sindicalizados, enquanto Norte (8,9%) e Centro-Oeste (8,6%), os menores. Os homens (12,4%) registravam percentual menor de pessoas sindicalizadas que o das mulheres (13,2%) – padrão que se observa desde 2012, contudo, com redução gradativa dessa diferença.

No Sudeste, a estimativa para os homens (11,5%) superava a das mulheres (9,9%) em 1,6 ponto percentual; por outro lado, no Nordeste essa mesma diferença se dava em relação ao valor das mulheres (13,7%), quando comparado ao dos homens (12,1%).

Registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ

Entre 2012 e 2016, houve crescimento do contingente das pessoas ocupadas como empregador ou conta própria que estavam em empreendimentos registrados no CNPJ, atingindo 13,8% em 2016. Em 2017, essa participação recuou para 13,5%, voltando a crescer posteriormente e atingindo o maior valor em 2019 (15,9% ou 17 mil pessoas).

Embora houvesse predomínio masculino entres empregadores e trabalhadores por conta própria, o percentual de pessoas com registro no CNPJ para estas categorias era maior entre as mulheres (18,8%) do que entre os homens (14,9%). Essa diferença, a mais para as mulheres, teve o maior valor em 2012 (10,2 pontos percentuais), quando o percentual de homens e mulheres foi de 14,3% e 24,5%, respectivamente.

Regionalmente, Norte (12,1%) e Nordeste (16,3%) tinham as menores proporções de empregadores ou trabalhadores por conta própria com registro no CNPJ, e, considerando que a existência de CNPJ está associada à formalidade, os baixos valores dessa estimativa nessas regiões tendem a revelar maiores percentuais de trabalhadores informais. Por outro lado, a Região Sul tinha o maior percentual desses trabalhadores com CNPJ (41,5%). Cooperativa de trabalho ou produção

Em 2019, havia 109 mil pessoas ocupadas como empregador ou conta própria no trabalho principal. Desse total, 5,6% (6 mil pessoas) eram associadas à cooperativa de trabalho ou produção, o que mostra a baixa adesão dos trabalhadores a esse tipo de arranjo produtivo. 27 de agosto de 2020 Unidade Estadual do IBGE no Acre A maior proporção ocorreu em 2013 (8,9%) e, desde 2015, vem baixando, o menor valor ocorreu em 2016 (4,8%). O percentual de associados à cooperativa de trabalho ou produção em relação ao total de empregadores ou trabalhadores por conta própria variou conforme a Grande Região.

A Região Sul (9,3%) registrou os maiores valores em todo o período, seguida pela Região Norte (5,5%), enquanto as Regiões Nordeste (4,7%) e Sudeste (3,9%) apresentaram valores abaixo da média nacional (5,2%).

Local de exercício do trabalho

Em 2019, a população ocupada no setor privado, exclusive trabalhadores domésticos, no Acre (225 mil pessoas) trabalhava, principalmente, em estabelecimento do próprio empreendimento (51,6%); em local designado pelo empregador, patrão ou freguês (12,9%); e em fazenda, sítio, granja, chácara etc. (17,3%).

Com trajetória de queda desde 2015, o exercício do trabalho em estabelecimento do próprio empreendimento sofreu nova redução em 2019, passando a registrar 51,6% (116 mil de pessoas). Por outro lado, em expansão, destacaram-se o local designado pelo empregador, patrão ou freguês (mais 29 mil pessoas) e o domicílio de residência (10 mil pessoas).

Nenhuma região reverteu o movimento de queda da ocupação em estabelecimento do próprio empreendimento em 2019, permanecendo o Sudeste (63,4%) e o Sul (64,7%) com as maiores taxas.

A principal retração desse indicador nos últimos anos ocorreu no Sudeste, que após atingir o valor mais alto (72,1%) em 2014, passou a retrair, ficando abaixo da Região Sul a partir de 2018. De 2014 para 2019 a redução do contingente de trabalhadores que exerciam suas atividades em estabelecimento do próprio empreendimento foi de 3,1 milhões de pessoas no País, sendo 1,6 milhão no Sudeste.

Norte (45,5%) e Nordeste (49,3%) tinham menos da metade dos ocupados trabalhando em estabelecimento do próprio empreendimento. Vale ressaltar que o Nordeste sustentou uma tendência de crescimento desse indicador entre 2012 e 2017, enquanto outras regiões já davam sinais de queda; entretanto, após atingir o maior valor em 2017 (52,3%), a estimativa 27 de agosto de 2020 Unidade Estadual do IBGE no Acre passa a retrair nos anos seguintes. O Norte, por sua vez, teve o maior percentual em 2015 (50,6%) e o Centro-Oeste em 2014 (64,3%).

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