25 de abril de 2024

Nota do Sinproacre de solidariedade à mãe do homem da BMW pega mal na rede

O Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (Sinproacre) emitiu na noite desta sexta-feira (7) nota de solidariedade a Alcilene Gurgel, mãe de Ícaro Teixeira Pinto, acusado de matar atropelada a trabalhadora Junhliane Paiva na última quinta (6).

Segundo a mensagem, Alcilene, que é professora e sindicalista, sofreu um forte abalo emocional ao tomar conhecimento da acusação contra o filho. Além disso, a nota informa que a mulher estaria sendo vítima de ataques nas redes sociais.

O Sinproacre também se solidarizou com os familiares e amigos de Junhliane e diz estar em “profundo pesar”.

Apesar disso, o conteúdo, publicado no perfil do Facebook do sindicato, pegou mal entre os usuários da rede que interagiram com a postagem.

“E nós, acreanos, repudiamos veemente essa nota totalmente descabida. Solidariedade eu sinto pela família da vítima. Essa sim é digna de toda nossa solidariedade”, escreveu um homem.

“Minha solidariedade com a mãe da pessoa que faleceu… esta sim perdeu a filha para sempre”, comentou outra usuária.

Leia a íntegra da nota seguir:

“A direção do SINPROACRE, com mais profundo pesar se solidariza com os familiares e amigos de Johnliane Paiva de Souza, vitimada em um acidente de trânsito ocorrido nesta manhã, dia 06/08/2020. As informações vinculadas na imprensa local apontam o filho da presidente do SINPROACRE como sendo o causador do acidente.​

Essa informação causou um forte abalo emocional à professora Alcilene Gurgel, que além de estar sofrendo em decorrência do lamentável fato ocorrido, também, lamentavelmente, estar sofrendo com os ataques promovidos por pessoas através das redes sociais.​

Como é sabido, a professora Alcilene Gurgel não tem nenhuma responsabilidade pelo acontecimento, o lamentável acidente, logo, tais ataques, covardemente direcionados à professora, são equivocados e injustos.​

Portanto, a Diretoria da Entidade repudia, veementemente, qualquer forma de comentário nas redes sociais ou matéria jornalística que venha denegrir a boa imagem da presidente do sindicato.​

É importante enfatizar que a professora Alcilene não responde pelos atos praticados pelo seu filho. Ele é maior de idade, e caso a Justiça chegue à conclusão de que ele seja culpado arcará com as consequências na forma da lei.​

No mais, exigimos respeito à professora que sempre dedicou parte de sua vida na luta em prol da Educação desse Estado.​

​Prof. Edileudo​

Vice Presidente do Sinproacre”

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