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Prisão do capitão do United envolve tentativas de estupro e de suborno

Por METRÓPOLES

Detido na última quinta-feira (20/8) após confusão com policiais na ilha grega de Mykonos, o capitão do Manchester United, Harry Maguire, apresentou sua versão à polícia local. Os detalhes da noite de festa que terminou em briga foram revelados pelo jornal The Sun e são assustadores. Segundo a defesa do jogador, tudo começou após albaneses injetarem uma “droga de estupro” no braço da irmã do jogador, que a fez desmaiar.

O irmão mais velho do jogador, Joe, viu a cena e partiu para cima dos albaneses. A briga se estendeu, inclusive com a participação de Harry Maguire e um amigo, Chris Sharman. Policiais que estavam no local tentaram apartar, mas teriam sido agredidos pelo capitão do United e seus parceiros.

O jornal britânico também relata que policiais teriam chutado Maguire na delegacia e afirmado que “sua carreira acabou”. Já os policiais informaram em depoimento que o jogador do Manchester United tentou suborná-los. “Vocês sabem quem eu sou? Eu sou o capitão do Manchester United, sou muito rico, posso lhe dar dinheiro, posso pagar, por favor, deixe-nos ir”, teria dito o jogador.

Liberados do julgamento
O julgamento foi adiado para a manhã desta terça-feira (25/8), a pedido da defesa do jogador. De acordo com o advogado de Maguire e seus parceiros na noite, Alexis Anagnostakis, seus clientes “não bateram em ninguém, não abordaram ninguém ou feriram ninguém”.

A defesa também alega que Maguire solicitou aos policiais no dia da briga que levassem sua irmã ao hospital, mas foram encaminhados direto à delegacia. O jogador e os outros dois réus já haviam retornado para a Inglaterra após serem dispensados de comparecer ao julgamento.

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