A contratação do goleiro Bruno Fernandes pelo Rio Branco continua envolta a um imbróglio. O goleiro foi condenado pela morte de Eliza Samúdio, mãe de seu filho, e ainda cumpre pena no regime semiaberto.
O promotor Tales Tranin pediu ao judiciário que Bruno tenha tratamento igual ao dos demais reeducandos que cumprem o mesmo regime e use uma tornozeleira eletrônica.
Segundo o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, além do monitoramento eletrônico, o goleiro deve apresentar carta de emprego ao Instituto de Administração Penintenciária (Iapen), exigência imposta a todos os presos que cumprem pena no regime semiaberto.
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O promotor explica ainda que, no Acre, reeducandos que fazem uso da tornozeleira eletrônica não podem jogar bola para não danificar o aparelho, mas que no caso em questão, o MPAC defende que o Rio Branco pague por possíveis danos ao equipamento. “Como ele veio para jogar futebol e este é o trabalho dele, pedi que o empregador arque com as consequências dos danos para não onerar o Estado”, disse.
O promotor ressalta ainda que o goleiro deverá seguir outras regras, como se recolher após às 18 horas durante a semana, e aos domingos e feriados nacionais, não poderá sair. Se os jogos acontecerem domingo ou à noite, ele precisa pedir autorização.