Queimadas no Acre têm aumento de 33% nos primeiros sete meses deste ano

Acompanhamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que no Acre o número de queimadas entre janeiro e julho deste ano é 33% superior ao mesmo período de 2019.

O estado foi o segundo da Amazônia a apresentar o maior percentual de crescimento nos focos de calor, atrás apenas do Pará (43%). Completam a lista Amazonas (22%) e Mato Grosso (3%).

O acumulado do ano mostra aponta 374 queimadas no Acre. Desse total, 65% (243) focos aconteceram somente nos primeiros 29 dias de julho. Apenas nas últimas 48 horas (dias 28 e 29) foram 58 queimadas.

A prática acontece mesmo sob proibição do governo federal, que editou, no dia 16 de julho, decreto que suspende por 120 dias a permissão do emprego do fogo para atividades agroflorestais.

Além disso, o aumento das queimadas no Acre se dá em pleno período de pandemia de coronavírus. A fumaça pode ocasionar problemas respiratórios na população, especialmente em crianças e idosos, e provocar aumento da procura por unidades de saúde, que, neste momento, estão focadas no combate à covid-19.

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Queimadas no Acre têm aumento de 33% nos primeiros sete meses deste ano