Alexandre Frota (PSDB) e seu assessor parlamentar, Marcelo Ricardo da Silva, foram denunciados no Ministério Público por falsidade ideológica. A denúncia foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec).
De acordo com a Jovem Pan, o inquérito policial apurou que o deputado federal inseriu declaração falsa em documentos apresentados à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).
O ex-ator pornô teria usado o nome de Silva, seu funcionário, para alterar apenas formalmente o quadro societário das empresas DP Publicidade Propaganda e Eventos e FR Publicidade e Atividades Artísticas e de Espetáculos. Dessa forma, Silva passou a figurar como sócio proprietário das pessoas jurídicas.
A denúncia aponta que, após seu assessor entrar como sócio proprietário, Alexandre Frota recebeu valores através de ambas as empresas, embora tivesse contas bancárias ativas, indicando que Silva efetivamente atuou como “laranja” no esquema.
Em texto, o promotor do caso afirma que “além dos créditos que entram na conta de Marcelo Ricardo Silva, também constam vários saques, de quantias equivalentes ou muito próximas, efetuados nos mesmos dias ou dias posteriores subsequentes aos que foram depositadas. Foram realizados depósitos e subsequentes saques, de forma sistematizada, por períodos em datas muito próximas, configurando, a princípio, a prática de conta corrente de passagem em dissimulação de atividade infracional, que pode (poderia) configurar crime de lavagem de dinheiro“.