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Flamengo e Palmeiras disputam nos bastidores por adiamento

Por METRÓPOLES

Com a notícia de que Rodrigo Caio e o goleiro Gabriel Batista também testaram positivo para o coronavírus, o Flamengo chegou a 11 atletas infectados em seu elenco, além do médico Márcio Tannure e do vice de futebol Marcos Braz. Dessa forma, o clube pediu a CBF que adiasse seu jogo com o Palmeiras, marcado para o próximo domingo (27/9).

Nas redes sociais, o Palmeiras se manifestou contra o adiamento, em pronunciamento assinado pelo presidente Mauricio Galiotte. O clube afirmou que “o protocolo adotado para a competição contempla situações desse tipo. Não há, portanto, razão para que o jogo não aconteça”, afirmou.

Pelo lado do Flamengo, a resposta veio do vice-presidente geral e jurídico, Rodrigo Dunschee de Abranches. “Não surpreende o Palmeiras ser contra o adiamento. Quer levar vantagem, mesmo com risco pessoal. O que espero é que a CBF analise o tema de forma justa, pensando na saúde de todos e a situação excepcional que foi uma viagem de 8 dias com intensidade de contato entre os atletas”.

CBF

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, sinalizou que o jogo deve ser mantido.

“Já fizemos quase 300 jogos com rigor absoluto na área de segurança sanitária, testes antes e depois, e não é só a Série A, a B, a D, nos mais profundos rincões do Brasil e tudo absolutamente perfeito. Com protocolo sendo atendido. E respeitando que, quando clube tem os seus infectados, ele separa (jogadores) e continua jogando. A não ser que não tenha plantel mínimo para poder entrar em campo e fazer a substituição. Não é o caso do Flamengo agora. O Flamengo tem 40 inscritos, por mais que tenha número elevado, ainda tem plantel bastante viável. Então deve acontecer o jogo”, disse Feldman.
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