Desde o segundo semestre de 2010, passaram pelo Acre mais de 44 mil migrantes e refugiados. Os dados são da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM).
Essas pessoas vieram de 36 nacionalidades, entre elas o Haiti, Venezuela, Egito, Bolívia e Senegal.
A localização geográfica do Acre, na fronteira com o Peru e a Bolívia, favorece os movimentos migratórios no estado, que é a porta de entrada para o Brasil para quem vem dessas regiões vizinhas.
A coordenadora do Núcleo de Apoio aos Migrantes e Refugiados do Acre, Maria da Luz Maia, afirmou que o estado tem vivenciado um grande movimento migratório.
Na semama passada, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), promoveu capacitação online para ensinar e estimular o uso do Sistema do Comitê Nacional para Refugiados (Sisconare).
Participaram mais de 50 servidores públicos estaduais e municipais do Acre, além da sociedade civil, representada por entidades como a Caritas, ligada à igreja católica.
“O Sisconare é uma forma dos cidadãos regularizarem a sua permanência dentro do Brasil com a garantia dos direitos de acesso às políticas públicas como a saúde, educação e trabalho”, afirmou a coordenadora do Núcleo de Apoio aos Migrantes e Refugiados do Acre.