18 de abril de 2024

Mazinho insulta Ministério Público: “Não acata a verdade, mas acata mentiras”

O prefeito Mazinho Serafim (MDB) ficou indignado ao saber que será investigado pelo Ministério Público Estadual. Ele está sendo acusado de altos gastos com combustíveis e a contratação de centenas de pessoas nesta época de eleição, todas supostamente pagas com dinheiro público.

Em um áudio gravado pelo prefeito e distribuído nas redes sociais por alguns dos seus apoiadores, Mazinho diz que o MPE terá que provar as acusações, e que a instituição deixou de acatar denúncias verdadeiras para “acatar mentiras”.

“O Ministério Público vai ter que provar! Fizemos uma denuncia ao Ministério Público, com todas as provas e “ele” (Ministério Público) não acatou nada, mas acata mentiras. Por muitas vezes, já fizemos várias denuncia e o MP não acata as denúncias. Ghelen fez distribuição de sacolões, foi feito denúncia e não deu em nada. O MP não acatou nada e agora vem acatar uma mentira dessas” destaca Serafim.

Entenda o caso

O Ministério Público do Acre acatou uma denúncia feita pelo deputado estadual Ghelen Diniz (Progressistas) e abriu um processo investigatório com objetivo de apurar uso ilegal de combustível e a contratação de pessoas terceirizadas na prefeitura de Sena Madureira.

O Ministério Público Eleitoral, seguindo orientações do MPE, que é quem vai investigar se o prefeito Mazinho Serafim, vem usando recursos públicos para ganhar votos para sua candidatura a reeleição.

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O promotor Henrique Corrêa Rolim destacou que o expediente encaminhado pelo parlamentar progressista relata, em suma, que diariamente estão sendo realizadas novas contratações de servidores terceirizados pelo Poder Público Municipal, visando assegurar o voto das pessoas e de seus familiares em favor de Serafim.

O despacho Nº 0008/202, enfatiza a ocorrência de atividade ilegal e reiterada denominada ‘’derramamento de combustível’’, onde frisa que diariamente veículos do Poder Público Municipal abastecem vasilhames de gasolina no Posto Yaco e realizam a distribuição para aliados políticos.

Gehlen Diniz pede na representação encaminhada, a atuação do Ministério Público Eleitoral para assegurar a regularidade do pleito eleitoral de 2020. Com base na gravidade da reclamação, Rolim diz que há necessidade de colheita de mais provas no tocante a ‘apuração completa da veracidade dos fatos narrados no expediente, o qual deve ser devidamente analisado pelo Ministério Público Eleitoral, juntamente com outros elementos probatórios’.

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