Morre em Rio Branco ex-deputado Alércio Dias por complicações gastrointestinal

Foi confirmada na noite desta quinta-feira (3), a morte do ex-deputado Alércio Dias, vítima de complicações de trombose no intestino. Ele estava Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Santa Juliana desde a última terça-feira (1).

Segundo Abílio Veras, genro de Alércio, o pecuarista teve o óbito registrado por volta das 18h. O velório ocorre no hall da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Já o enterro está programado para às 15h desta sexta-feira (4), no cemitério Morada da Paz.

Alércio Dias

Filho de Feliciano Galdino Dias e de Maria Gonçalves Dias, Alércio Dias nasceu no dia 22 de dezembro de 1942, em Joinville (SC). Ele foi advogado, servidor público, securitário e político brasileiro que, inclusive, foi deputado federal pelo Acre.

Advogado com Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, formado em 1974, assumiu a presidência da Companhia de Eletricidade do Acre no governo de Joaquim Falcão Macedo (1979-1983) e foi, também, presidente da Federação de Futebol do Estado do Acre (1981-1982). Afastado da Eletroacre sob acusação de corrupção, foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 1986.

Foi eleito deputado federal do Acre pelo PDS, em 1982. Ausentou-se da votação da Emenda Dante de Oliveira, que caiu por falta de vinte e dois votos para que fosse apreciada pelo Senado Federal. Na eleição presidencial indireta de 1985 votou em Paulo Maluf, embora não o tivesse sufragado na convenção nacional do PDS. Com a Nova República, ingressou no PFL e foi reeleito em 1986, mas licenciou-se da Câmara dos Deputados a nove meses do fim do mandato, dando lugar a Nosser Almeida. Derrotado na disputa pela prefeitura de Rio Branco em 1988, e suplente de deputado federal em 1990, foi eleito deputado estadual pelo PFL em 1994, licenciando-se do mandato para ocupar a Secretaria de Educação no governo Orleir Cameli.

Candidato a governador do Acre em 1998, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) impugnou a candidatura por “irregularidades insanáveis” na gestão como secretário, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabou validando. Nas eleições de outubro foi derrotado por Jorge Viana, ainda no primeiro turno.

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