Após sete meses de aulas virtuais, a escola Anglo no Acre se prepara para o retorno presencial, que deve acontecer nos próximos dias após a portaria que o governo do estado deve emitir até o final desta semana autorizando a volta das atividades em colégios particulares.
Inicialmente, retornarão o ensino infantil, o quinto ano, o nono ano, o terceirão do ensino médio e estudantes com necessidades especiais. Os alunos que preferirem continuar em casa permanecerão com aulas online e não terão o ensino e o ano letivo prejudicados em relação aos demais. Segundo a instituição, uma média de 40% dos jovens por turma deverá voltar às salas.
Para garantir a segurança dos estudantes e seus familiares, o Anglo adaptou todo o ambiente escolar. Há distanciamento de no mínimo dois metros entre as cadeiras, tapetes sanitizantes, obrigatoriedade do uso de máscaras para professores e alunos e disponibilidade de álcool em gel nos corredores.
Além disso, materiais informativos em diversos ambientes explicam como se proteger da covid-19. Sinalizações nos banheiros, refeitório e locais de convivência completam a lista de medidas de contenção.
O gestor e orientador de Ensino do Anglo, Eduardo Fonseca, informou que a vigilância sanitária esteve no local para conferir o cumprimento dos protocolos, que foram seguidos “rigorosamente”.
“Todo o processo educativo teve de ser repensado e reprogramado para evitar a contaminação no ambiente escolar. Também fizemos um plano de retomada com base na Sociedade Brasileira de Pediatria, que casou como uma luva com o projeto do Ministério da Educação e da Viligância Sanitária”, disse.
Teste rápido
Na manhã desta quinta-feira (22), a direção da escola promoveu um mutirão de testes rápidos para covid-19 em professores e funcionários administrativos e de apoio. A ideia é garantir que todo o corpo de servidores do Anglo possa receber os alunos nos próximos dias com segurança.
Atualmente, o colégio conta com aproximadamente 60 professores e 20 funcionários. Os que testarem positivo para coronavírus serão encaminhados a uma unidade de saúde para comprovar, por meio de novos testes, a sorologia. Se confirmada a contaminação, as informações serão repassadas aos órgãos competentes. Em casos ainda ativos, o paciente dará início ao tratamento contra a doença.