“Se eu for eleito, não vai ter recurso público para festas”, disse, ao ContilNet, o candidato a prefeito de Rio Branco pelo PSC, Jamyl Asfury. O pastor evangélico, que abriu nesta terça-feira (6) a rodada de entrevistas do portal com os pleiteantes à prefeitura da capital, afirmou que cultura é uma coisa, festa é outra.
“Carnaval, para mim, é uma festa e nós temos que entender que existem necessidades muito mais emergenciais para o poder público e que nossos recursos são muito curtos”. A alternativa, segundo o candidato, é elaborar saídas para que as empresas e os foliões criem seu próprio ambiente para festejar.
Ele prometeu enxugar ainda mais a máquina pública e criticou o exagero no número de cargos comissionados em administrações petistas. “Não dá para brincar com os recursos. Nossa intenção é fazer uma gestão eficiente, pegando pessoas que tenham realmente capacidade de gerir e trabalhar nas suas áreas afins, acabando com esse negócio de cargo comissionado porque é amigo de um e filho de outro”.
Asfury comenta que quer ser prefeito para que Deus governe através dele e possa, assim, cuidar das famílias e das reais necessidades que a sociedade sofre.
Ao ser questionado qual o principal problema da cidade, o candidato, que é policial federal, respondeu ser a violência. Ele se comprometeu a criar a Guarda Municipal para reforçar as forças estaduais de segurança pública. “É um compromisso que estamos firmando aqui”.
Sobre educação, Asfury quer levar as famílias para dentro das escolas e criar um ranque municipal com os melhores alunos para garantir incentivos como bolsas e viagens. Já para a saúde, o prefeiturável prometeu mais humanização e intinerância, sobretudo nos ramais.
Dos sete candidatos majoritários em Rio Branco, Asfury é o único que tem o vice do mesmo partido, no caso a assistente social Vanda de Paula. O também pastor informou que surgiram oportunidades de composições com outras siglas, mas preferiu fazer uma chapa pura.
Veja a entrevista completa abaixo: