Ícone do site ContilNet Notícias

Condenado pela morte de uma mulher, Bruno apoia Outubro Rosa em cor de camisa

Por IG

O goleiro Bruno, que foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, teve um problema de saúde e ficou em estado grave neste domingo, após uma intoxicação alimentar que atingiu toda a equipe do Rio Branco do Acre , o que fez com que a partida contra o Bragantino-AC fosse cancelada e realizada somente nesta segunda-feira.

Ao contrário do que se poderia imaginar, o goleiro conseguiu se recuperar a tempo e foi escalado como titular, porém, não evitou a derrota da sua equipe pela série D do Campeonato Brasileiro, por 2 a 1. O Bragantino saiu perdendo, mas virou o jogo no 2º tempo, com gols de Gabriel Gonçalves e Canga

O que mais chamou a atenção no jogo, porém, não foi a sua atuação, mas a cor da camisa que usava. O goleiro estava com um uniforme cor de rosa, aparentemente, em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado a campanha de tratamento do câncer de mama.

Bruno, que progrediu para o regime semiaberto, em julho, e pode trabalhar durante o dia e negociar com a Justiça permissão para participar de treinos e jogos fora da cidade, foi um dos jogadores que mais sentiram a intoxicação, segundo nota do clube. Em um determinado momento da partida, aliás, ele aparentemente quase vomitou em campo, porém, seguiu no jogo e foi até o final.

Vale lembrar que, após o caso de intoxicação, os funcionários do Trópicos Restaurante, local onde supostamente teria ocorrido o problema, passaram a ser ameaçados de forma anônima por torcedores, além disso, o dono do estabelecimento teve o carro apedrejado .

O Rio Branco-AC divulgou uma nota pedindo respeito às pessoas que tem ligação com o restaurante, localizado em Bragança, nordeste paraense. O clube alegou que não acusou ninguém. “Esclarecemos que o Rio Branco não fez qualquer acusação ao Restaurante Trópicos e sua equipe de funcionários. Toda a delegação foi bem recebida no restaurante e não temos nenhuma intenção de prejudicar o estabelecimento e a todos os trabalhadores envolvidos. O clube simplesmente relatou o ocorrido e acionou a polícia, conforme indicação da CBF”, apontou.

 

Sair da versão mobile