Outubro Rosa: o que precisamos saber sobre o câncer de mama

A campanha teve início nos Estados Unidos na década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, sendo que no Brasil, foi instituída pela Lei n° 13.773/2018

O Outubro Rosa é mundialmente conhecido como o mês de prevenção do câncer de mama. Com o objetivo de alertar à população para a importância dos serviços de diagnóstico, tratamento, compartilhar informações e promover o controle da doença. Também reforçando a importância de as mulheres estarem com os exames em dia. Tendo em vista, que o diagnóstico precoce, pode salvas vidas. 

Apesar do engajamento da campanha, sabemos que dúvidas surgem. Foi pensando nisso que o Centro Universitário Uninorte decidiu trazer algumas informações, por parte dos profissionais da saúde, a respeito do que precisamos saber sobre o câncer de mama.

Fique atento aos seguintes sinais e sintomas: 

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos (caroço) nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Ressaltando a importância ainda das mulheres sempre observarem suas mamas, seja no banho, trocando de roupa ou em outra situação do cotidiano. Dessa forma, será mais fácil identificar quando algo no seu corpo não está normal.

Afinal, apenas o autoexame é eficaz no diagnóstico? A enfermeira Hanna Santos, especialista em Urgência e Emergência, alerta que o autoexame é um ato positivo, tendo em vista, que você pode se conhecer melhor. A prática é incentivada por todos os profissionais da saúde. Contudo, ela não é capaz de detectar a existência de vários tipos de tumores, em especial aqueles no início tem a maior probabilidade de cura. 

Questionada sobre com qual idade é indicado a mamografia, Hanna diz:

“De acordo com o Ministério da Saúde o recomendado é que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.” E complementa “Quem tem casos no histórico familiar deve fazer o exame a partir dos 25 anos.”

A enfermeira Hanna afirma e acrescenta que casos no histórico familiar de câncer de mama aumenta o risco em 80%, principalmente antes dos 50 anos. Hanna ainda ressalta que há um teste que mostra se há mutações genéticas, se for detectada a mutação, as cirurgias preventivas conseguem reduzir bastante esse risco.

A enfermeira Abigail Gonçalves, diz que é possível amenizar as chances de desenvolver a patologia, através do controle dos fatores de risco, indica:

“Não fumar; não ingerir bebidas alcoólicas; alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado; praticar atividade física e amamentar.”

A enfermeira Abigail aproveitou para esclarecer alguns mitos pertinentes em relação a doença.

  • O câncer só vai aparecer em forma de “caroço”? Mito, pode-se apresentar através de secreções mamárias.
  • Sutiã apertado favorece o aparecimento de câncer? Mito, o sutiã pode ocasionar algum trauma na mama, mas não o aparecimento de câncer.
  • Desodorante/antitranspirante causa câncer de mama? Mito, ele pode gerar processos inflamatórios e consequente abcessos mamários, que são facilmente tratados com acompanhamento de equipe da saúde.
  • Ter silicone dificulta o diagnóstico? Mito, a prótese fica atrás do tecido mamário.

É imprescindível que as mulheres cuidem de sua saúde e façam o exame de mamografia, pois o câncer de mama tem tratamento. E quando descoberto no início, há maior potencial curativo. O Ministério da Saúde oferece o atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Outubro Rosa: o que precisamos saber sobre o câncer de mama