Com mais de quarenta anos de carreira, Paula Toller abriu o jogo sobre como lida com as críticas que recebe e sobre a fama de antipática. Em uma live com o pesquisador musical Rodrigo Faour no domingo (04/10), ela surgiu sorridente e disse que “essa já é uma luta deixada para trás”.
“Apanhei muito. Hoje em dia fala-se muito de cancelamento, mas eu sou cancelada pela crítica há décadas. Estou acostumada. Era um massacre, um bullying. Atualmente teria mil nomes para isso. É claro que eu também estava aprendendo. Fazia um monte de coisa que deu certo e um monte de coisa que não deu. Mas eu tinha, sim, a ambição de ser uma compositora, uma cantora, uma artista”, afirmou Toller, que foi líder da banda Kid Abelha por anos.
Ela afirmou, inclusive, que tem muito respeito pela banda. “É uma coisa que só foi boa. Acabou porque tinha que acabar, porque não seria mais boa. Tem uma hora que os personagens não cabem mais em você. Sinceramente tive muita sorte de fazer sucesso muito cedo, de fazer um grande sucesso muito cedo. Estou falando de coração. Só tenho boas lembranças. Tudo de bom que tenho na vida foi a música que me deu. Até o Lui [Farias, seu marido]”.
Mãe de Gabriel, Paula também falou sobre como a maternidade mudou a sua vida: “Sou uma mãezona. Gabriel é muito amoroso, muito chegado, a gente passou a quarentena juntos. Com ele, aprendi a ser gente, a ser uma pessoa melhor”.