Servidores públicos da Aleac são afastados do cargo por integrar organização criminosa

Medidas deferidas pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) levaram ao cumprimento de vinte e cinco mandados de busca e apreensão nos endereços de pessoas físicas e jurídicas em Rio Branco (AC) e um em Chopinzinho(PR), bem como nas dependências de setores administrativos da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Além disso, também foi deferido o pedido de afastamento do cargo de dez servidores públicos da Aleac, a fim de evitar a continuidade das práticas delitivas, bem como para impedir possível óbice à apuração dos fatos.

A operação policial deflagrada hoje, 22/10, deu-se no âmbito de três inquéritos distintos, sendo que um deles apura indícios de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, tendo em vista possível fraude nas informações constantes do Portal da Transparência da ALEAC, pagamentos superiores ao teto a servidores (super salários) e pagamentos a servidores fantasmas.

O segundo inquérito em trâmite apura indícios de crimes de corrupção ativa e passiva, além de suspeita de fraude em licitação, com o consequente recebimento de vantagens indevidas por parte da empresa P. N. AGUIAR E MAIA REPRESENTAÇÕES.

Um terceiro inquérito apura ainda a possível ocorrência de peculato e lavagem de dinheiro, tendo em vista possível desvio de recursos da Aleac por meio de contrato com a empresa MAIA & PIMENTEL, que estaria devolvendo parte dos pagamentos a servidores públicos.

As possíveis denúncias contra os investigados serão apresentadas após se esgotarem as investigações e análises das provas encontradas, sem excluir-se a possibilidade de novas diligências para a instrução dos casos.

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Servidores públicos da Aleac são afastados do cargo por integrar organização criminosa