A taxa de sobrevivência das unidades ativas no Acre foi de 83,3% em 2018, o que representa 7.788 de unidades. A maior taxa de sobrevivência da região norte.
Das unidades locais (1.326) nascidas em 2008, a taxa de sobrevivência em 2018 foi de 17,1%(226). Já a taxa de entrada ficou em 16,7% e a de saída, 19,9%.
Com isso, o saldo de empresas foi negativo (menos 245). Construção foi a atividade que apresentou a maior taxa de entrada (23,5%), enquanto Eletricidade e gás registrou a maior taxa de saída (80,0%).
Em 2018, o número de unidades somava 7.788 ativas, que ocupavam 62.834 de pessoas. Na comparação com 2017, houve uma queda de 3,0% no número de empresas (menos 245), no que se refere ao pessoal ocupado, houve aumento de 2,1%, (mais 1.301).
As maiores taxas de sobrevivência entre as unidades da federação foram: Rio Grande do Sul (86,6%), Santa Catarina (85,9%), Minas Gerais (85,1%) e Paraná (84,6%). Já, Amazonas (77,9%), Maranhão (79,4%), Amapá (79,5%) e Roraima (80,8), registraram as menores.
Entre as atividades econômicas, as maiores taxas de entrada foram observadas em: Construção (23,5%), Alojamento e alimentação (20,2%), Eletricidade e gás (20,0%), Artes, cultura, esporte e recreação (19,5%), Atividades administrativas e serviços complementares (19,2%) e Atividades profissionais, científicas e técnicas (18,7%).
Por outro lado, as menores taxas foram registradas em: Indústrias extrativas (10,5%), Transporte, armazenagem e correio (10,8%), e Água, esgoto, atividades de gestão de resíduo e descontaminação (11,1%).
Já as maiores taxas de saída foram: Eletricidade e gás (80,0%), Construção (26,5%) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (22,2%). As menores foram: Saúde humana e serviços sociais (7,5%), Transporte, armazenagem e correio (12,0%) e Atividades financeiras de seguros e serviços relacionados (13,8%).
Empreendedorismo: Número de empresas de alto crescimento foi o menor da série histórica
Em 2018, existiam, no Acre, 97 empresas de alto crescimento. Esse foi o menor número da série iniciada em 2008 (145) e o maior foi em 2011 (214).
Entre 2017 e 2018, houve redução do número de empresas de alto crescimento, tanto em termos absolutos (16 empresas) como relativos (14,1%), com a queda abrangendo 7 das 12 seções analisadas.
Saúde humana e serviços sociais registrou a maior queda termos absolutos (4 empresas) em termos relativos (80,0%). Indústria de transformação apresentou a segunda maior retração (3 empresas e 42,8%), em terceiro, Construção (3 empresas e 33,3%).
No triênio 2016-2018, houve queda no número de empresas de alto crescimento (menos 16), o que representa uma redução de 14,1%.
As maiores perdas em valores absolutos foram nas seções Indústria de transformação e Informação e comunicação (5). Educação (-66,6%) e Indústria de transformação (-55,5%) destacaram-se em termos relativos. Construção apresentou a menor redução (-14,2%).
4,1% das empresas de alto crescimento eram gazelas
Em 2018, havia 4 empresas gazelas (empresas de alto crescimento com faixa de idade entre três e cinco anos no ano de referência). Esse número foi o menor da série histórica, iniciada em 2008, enquanto o maior número de empresas gazelas foi observado em 2013 (19).
As empresas gazelas, em 2018, representavam 4,1% das empresas de alto crescimento e empregavam 116 pessoas assalariadas. Na comparação com 2017, houve uma queda de 50,0% no número de empresas e de 78,9% no pessoal ocupado assalariado.