Bocalom já disse que aceita alianças com outros partidos, mas sem negociar cargos

Falando grosso

O candidato Tião Bocalom mandou um duro recado aos líderes partidários que ensaiaram apoio a ele no Segundo Turno. Não sentará com ninguém para negociar cargos. Diz isso, certamente, porque tem muita gordura para gastar, a vantagem adquirida no primeiro turno foi grande. No seu conceito, quem quiser aderir ao seu projeto “produzir para empregar” é bem-vindo, mas, nada de pensar em mamar nas tetas do executivo.

Pai da criança

Aliás, desde a última pesquisa que apontou favoritismo de Bocalom que começaram a surgir personagens se intitulando coordenador de campanha. Até então, ninguém arriscava colocar a cara à tapa.

Montana

Pelo andar da carruagem, até o Montana vai bater no peito e dizer que foi o coordenador de campanha do Bocalom. Diga-se de passagem, o pequeno líder colocou gente de expressão no bolso, com 255 votos, o cruzeirense José Marcos Barboza Rebouças é suplente de vereador deixando para trás figuras como Fernando Melo e Helder Paiva, raposas velhas na política.

Bem votado

O jornalista Evandro Cordeiro com 796 votos foi muito bem votado. Com uma campanha pé no chão, sem recursos financeiros, Cordeiro mais uma vez mostra que tem carisma e muitos amigos. É suplente de vereador.

Aposentadoria

O eleitor deu uma espécie de aposentadoria para cartas velhas do baralho político. Alonso Andrade, que foi uma das lideranças da parte alta da cidade, teve 604 votos, o Valmir do São Francisco, um dos mais votados em eleições anteriores, teve 404 votos, o filho do ex-deputado federal Chicão Brigido, conseguiu apenas 380 votos, o ex-deputado Helder Paiva, 318 votos. A lista é grande.

E agora, Jorge?

O candidato do ex-senador Jorge Viana, figura emblemática do Partido dos Trabalhadores no Acre, Gildo César, teve desempenho pífio nas eleições com apenas 401 votos. O advogado e marinheiro de primeira viagem, Lázaro Barbosa, jornalista, conseguiu mais votos (414) sem nenhum figurão indo no horário nobre pedir votos pra ele. E agora, Jorge?

Tampinha

O Tampinha Bittar conseguiu depois de muito insistir se eleger vereador em Senador Guiomard. Desta vez, o ativista e fã incondicional do senador Marcio Bittar, escolheu o partido certo, o Solidariedade, que garantiu legenda e eleição.

Errou o alvo

O ex-secretário e articulador político Carioca, errou o alvo ao dizer que o governador Gladson Cameli saiu derrotado nessas eleições. O PT pelo jeito continua olhando demais para o vizinho e se esquecendo de fazer o dever de casa. Se preocupou tanto com adversários que não elegeu nenhum vereador em Rio Branco. Essa sim é uma derrota histórica, Neponuceno!

Salva vidas

O vice-governador Major Rocha tenta se salvar de qualquer jeito nessas eleições. Ao declarar apoio a Tião Bocalom na manhã de hoje (17), disse estar no novo palanque por pura ideologia. O ex-tucano não explicou porque ideologicamente não levou Minoru Kinpara para o mesmo barco.

Oligarquia

Essa eleição não representou o fim das oligarquias em todo o Estado. Alguns projetos familiares ainda receberam apoio do eleitor. É o caso da eleição de Hildegard Pascoal, do grupo do ex-deputado Hildebrando, da família Bestene, que elegeu Samir como segundo mais votado e do grupo Santiago, que elegeu a doutora Michelle como mais votada.

Cartão vermelho

O vice-governador Major Rocha recebeu um cartão vermelho nessas eleições, além de puxar Minoru ladeira abaixo com seu comportamento nada republicano, não conseguiu eleger o irmão vereador. E olha que além dele, a irmã, deputada federal Mara Rocha, caiu em campo em busca de fortalecer o projeto familiar.

A queda histórica

No Juruá, com todo respeito à tradição política da família Sales, o eleitor também deu um basta na proposta de fortalecimento pessoal do grupo comandado pelo ex-prefeito Vagner Sales. A família que já tem uma deputada federal e uma estadual, não conseguiu eleger Fagner Sales. O velho Leão do Juruá segue abatido.

Passou o rodo

O atual prefeito Kiefer Cavalcante passou, literalmente o rodo em Feijó. Além de se eleger com uma votação histórica, puxou 12 vereadores de sua coligação para diplomação. Estilo mineiro, Kiefer demonstrou muita força na região. Ele conta com a ajuda do irmão, o deputado estadual Marcos Cavalcante.

Força no Quinari

A família Gomes, em Senador Guiomard, teve uma das eleições mais difíceis, enfrentou o grupo de Gilson da Funerária apoiado pelos Milani. A eleição de Rosana Gomes tem uma demonstração de força, assim como, a vitória de Bocalom em Rio Branco no primeiro turno, isso, porém, não dá credencial para uma reeleição de Mailza Gomes ao Senado. É preciso colocar o pé no chão.

PDT na SEPA

Está batido o martelo para ida de Luiz Tchê para a Secretaria de Agricultura e Agronegócio. O gaúcho promete fazer quatro anos em dois. Tem conhecimento para isso. A posse deve acontecer após a eleição de Segundo Turno em Rio Branco.

PUBLICIDADE