Mesmo que 174.249 pessoas tenham ido às urnas neste domingo (29) para escolher o novo gestor que comandará a Prefeitura de Rio Branco pelos próximos 4 anos, o número de abstenções foi considerável, chegando a 82.424 (32,11%). O número é maior que São Paulo, o maior colégio eleitoral do país que teve 30,81%. O número de riobranquenses que deixaram de ir às urnas também supera, proporcionalmente, o número total em todo o país, onde o Tribunal Superior Eleitoral registrou 29,5% de abstenções, o maior índice desde 1996.
Na Capital acreana, o total é 53.56% a mais do que o registrado na última eleição para o cargo, em 2016, quando 38.275 pessoas não compareceram às seções. No primeiro turno, 27,23% dos eleitores aptos a votarem não compareceram às urnas. É a maior abstenção da história do município.
Foram 3.328 (1,91%) votos brancos e 4.473 (2,57%) nulos, de acordo com Tribunal Superior Eleitoral.
Ao todo, 707 urnas eletrônicas estavam disponíveis em diferentes locais da cidade de Rio Branco.
Veja o histórico da taxa de abstenção na capital:
2004: 16%
2008: 16%
2012: 17%
2016: 16%
2020 (primeiro turno) 27%
Tião Bocalom (Progressista) venceu o segundo turno com 104.746 votos (62,93%), contra 61.702 votos (37,07%) da atual prefeita Socorro Neri (PSB).