Eleição presidencial de 2020 foi a ‘mais segura da história’, diz Departamento de Segurança Interna dos EUA

A eleição presidencial dos Estados Unidos de 2020 foi “a mais segura da história americana”, segundo um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (12) por altos funcionários da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura. O órgão é ligado ao Departamento de Segurança Interna, que integra o próprio governo dos EUA.

“A eleição de 3 de novembro foi a mais segura na história americana. Neste momento, por todo o país, autoridades eleitorais estão revisando e verificando todo o processo das eleições antes de finalizar o resultado”, diz o comunicado.
O comunicado contradiz as alegações do presidente Donald Trump, candidato republicano que não aceita a derrota na tentativa da reeleição e insiste que houve fraude no país. O democrata Joe Biden foi declarado vencedor da disputa segundo projeções de institutos que trabalham nas eleições americanas há décadas.

Ainda de acordo com o documento, “não há evidências de que qualquer sistema de votação excluiu ou perdeu votos, alterou votos ou foi de alguma forma comprometido”, contrariando o que diz Trump.

“Embora saibamos que há muitas reclamações infundadas e oportunidades de desinformação sobre o processo de nossas eleições, podemos garantir que temos a maior confiança na segurança e integridade de nossas eleições, e você também deve ter”, acrescentaram os funcionários em sua declaração.

“Quando você tiver dúvidas, recorra aos funcionários eleitorais como vozes confiáveis ao administrar as eleições”, escreveram.
Os funcionários que assinam o comunicado formam o Conselho de Coordenação Governamental de Infraestrutura Eleitoral, um grupo de administradores eleitorais e agências federais responsáveis por supervisionar a segurança eleitoral nos Estados Unidos.

Na semana passada, antes mesmo de as projeções darem vitória a Biden, a Organização dos Estados Americanos (OEA) — que monitora processos eleitorais em todo o continente — já havia afirmado que a eleição americana ocorreu sem maiores irregularidades.

Republicanos admitem transição

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Presidente Donald Trump em sua primeira aparição oficial no cemitério de Arlington, na Virgínia, nesta quarta (11) — Foto: Carlos Barria/Reuters

Embora aliados de Trump insistam em não reconhecer a vitória de Biden, alguns políticos republicanos admitem que o presidente eleito deve ter acesso a documentos de segurança nacional já com uma transição em vista.

As autoridades do governo precisam permitir o início da transferência de dados, mas Trump ainda não deu o sinal. A esperança do republicano é que algum dos vários processos contra o sistema eleitoral nos estados reverta o resultado que deu vitória a Biden.

Alguns políticos do Partido Republicano tomaram distância de Trump e já veem Biden como o presidente eleito. É o caso dos governadores de Ohio e de New Hampshire, que pedem que correligionários sejam realistas sobre a resposta das urnas.

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