“Eu não tenho político e nem corrupto de estimação”, afirma Roberto Duarte

O candidato a prefeito de Rio Branco pela coligação ‘Coragem para Mudar’, Roberto Duarte, participou na quinta-feira (5) do programa Gazeta Entrevista, com o jornalista Itaan Arruda.

Questionado sobre a importância da qualidade dos serviços do Depasa e a suspeita dos seus gestores terem se envolvido em corrupção, Duarte foi enfático: “Eu não tenho político e nem corrupto de estimação. Se alguém é suspeito de corrupção, tem que responder judicialmente, respeitando o contraditório e a ampla defesa”, afirmou.

O jornalista Itaan Arruda perguntou ao candidato emedebista de onde virão os recursos para a implementação do ‘Bolsa Emergencial’. “Este programa vai custar R$ 7,5 milhões em 2021. Só a Secretaria Municipal de Assistência Social gasta R$ 24 milhões. Cabe no orçamento da prefeitura. É possível fazer e eu vou fazer. É questão de gestão. É só não se envolver em corrupção e não comprar álcool em gel superfaturado, por exemplo”.

Durante 45 minutos, Roberto Duarte respondeu às perguntas dos telespectadores em relação aos grandes gargalos da capital acreana.

Transporte Público

É preciso abrir licitação para nova concessão das empresas de ônibus, modernizar a frota, reduzir a tarifa e melhorar a qualidade dos serviços, além de reformar o terminal urbano e criar novas rotas e terminais de integração”, garantiu Roberto Duarte.

Saúde

“Precisamos acabar com a situação de a população precisar acordar de madrugada para pegar uma ficha e ficar na fila de atendimento nas unidades de saúde. Vamos contratar mais médicos, disponibilizar mais medicamentos nos postos de saúde e vamos criar o terceiro turno. Temos 10 regionais urbanas e cada uma delas terá um posto de referência para atendimento no horário extensivo até às 22h”, explicou.

Infraestrutura

“Estima-se que Rio Branco tenha 900 km de ruas. Destas, faltam 200km para serem pavimentados. O nosso senador Marcio Bittar – que é o relator do Orçamento da União para 2021 – nos garantiu dinheiro para pavimentarmos 100km nos primeiros dois anos de gestão. O outros 100 km faremos até o final do mandato. É bom esclarecer que a pavimentação pode ser feita de asfalto ou tijolos”, destacou.

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