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No Acre, quatro partidos receberam verba milionária do Fundo Eleitoral; veja

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

Eleiçoes/Foto: Reprodução

Dos 27 diretórios estaduais presentes no Acre, 20 receberam verbas do Fundo Eleitoral e Fundo Partidário para custear despesas de campanha para as Eleições Municipais 2020. Até o momento, essas legendas contaram, ao todo, com R$ 18,3 milhões em dinheiro público no estado.

Quatro dessas siglas receberam verba milionária, com destaque para o MDB, do candidato a prefeito de Rio Branco Roberto Duarte, que abocanhou sozinha R$ 5,5 milhões. O PSD do senador Petecão vem logo atrás, com R$ 4,9 milhões.

O partido do candidato Tião Bocalom, o PP, contou com R$ 2,1 milhões. Já o Solidariedade, da deputada federal Vanda Milani, conseguiu R$ 1 milhão.

Juntas, essas legendas ficaram com R$ 13,5 milhões dos R$ 18,3 milhões (3/4) de toda a verba destinada às siglas no Acre.

Três partidos receberam acima dos R$ 500 mil e abaixo de R$ 1 milhão. São eles o PSL, agremiação do vice-governador Major Rocha, com R$ 956 mil; o PSB da prefeita Socorro Neri, com R$ 581 mil; e o PV do deputado estadual recém-empossado Pedro Longo, com R$ 521 mil.

As três siglas possuem pouco mais de R$ 2 milhões em fatia do bolo, quase o mesmo tanto que o total arrecadado de outros 13 partidos que fisgaram acima de R$ 500 e abaixo de R$ 500 mil.

O PT, do candidato a prefeito de Rio Branco Daniel Zen, é um deles, com R$ 159 mil. O PDT, do vice de Socorro Neri, Eduardo Ribeiro, ficou com R$ 250 mil. Já o PL, da vice de Roberto Duarte, Antônia Lúcia, conseguiu R$ 200 mil.

O PSDB de Minoru Kinpara bicou R$ 351 mil. Já o partido do deputado federal Alan Rick, o DEM, abocanhou R$ 150 mil. Completam a lista o Republicanos (R$ 241 mil), PTB (R$ 14,3 mil), Podemos (R$ 300 mil), DC (R$ 80,2 mil), PMN (R$ 500), PSOL (R$ 411 mil), Patriota (R$ 200 mil) e PCdoB (R$ 290 mil).

Sete agremiações não viram a cor do dinheiro público, entre eles os partidos dos candidatos a prefeito de Rio Branco Jarbas Soster (Avante) e Jamyl Asfury (PSC). Porém, as siglas contaram com R$ 150 mil e R$ 750 de doações pessoais.

Já o PROS, PCB, PMB, PTC e Cidadania aparecem no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com zero recursos.

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