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Precavido, Tite altera procedimento e faz lista

Por G1

Em tempos de pandemia, a comissão técnica da seleção brasileira mudou de planos e decidiu por novo procedimento para esta última convocação de novembro.

Em outubro, não houve lista de suplentes enviada para a Fifa – o que se modificou para a segunda chamada das Eliminatórias.

Desta vez, a CBF enviou comunicado para os clubes de convocação, que só seria necessária em caso extraordinário – de lesões ou testes positivos de Covid-19 -, e a comissão usou a recomendação da Fifa: fez uma lista de suplentes com 11 nomes. Um time de alternativas em caso de problemas – não só físicos, mas também eventuais infecções por coronavírus.

Alex Telles e César Sampaio, na Granja: jogador do Manchester United entrou na partida contra a Venezuela, mas pode ser cortado ainda — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

 

Estavam nesta lista, inicialmente, nomes como Pedro, que terminou chamado e depois cortado, Bruno Henrique e Guilherme Arana, que se juntou ao grupo para o caso de Alex Telles se transformar no nono corte de Tite.

Thiago Galhardo, convocado para a vaga de Pedro, não estava na lista de suplentes.

Ainda há a possibilidade de um nono corte nesta lista de Tite. Isto porque Alex Telles deu positivo para novo teste de coronavírus, mesmo já fora do período de transmissão e com alguns testes negativos anteriores.

Como o Uruguai não aceita visitantes nesta condição, ele só viaja se outro exame mostrar que ele não tem mais o vírus.

Fifa liberou “excedente”

Na ocasião da divulgação do protocolo para o retorno das Eliminatórias, a Fifa pedia que os treinadores convocassem “número suficiente de reservas” para “ampliar o plantel de jogadores disponíveis enquanto estiverem em vigor as restrições relativas à pandemia de Covid-19”.

Titulares da seleção brasileira correm em campo durante treino no CT do São Paulo — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

 

Em outubro, o coordenador da seleção principal masculina, Juninho Paulista, dizia que a comissão avaliou fazer lista de suplentes, pois era uma maneira de obrigar a liberação dos clubes.

Mas não seria o caso de chamar mais atletas do que os 23 possíveis de serem relacionados para o dia a dia de treino – algumas seleções, como o Peru, a Bolívia e a Venezuela, utilizam desse expediente.

Tite e a comissão, evidentemente, sempre tem alternativa em caso de lesões. Em seleções, estas opções de atletas em “espera” estão na chamada lista larga.

Na seleção brasileira, porém, não há hábito de enviar estes nomes para os clubes. Até para não chamar a atenção para, por exemplo, um nome com potencial de ser selecionado originalmente. Em suma, não gerar especulação.

O regulamento da Fifa prevê, para jogos oficiais, prazo de 15 dias de antecedência da apresentação – ou seja, com este período respeitado, o clube é obrigado a ceder os atletas. Depois disso, mediante apenas negociação entre dirigentes.

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