Prefeito e vereadores eleitos no AC podem ter mandatos cassados por receberem auxílio

Alguns políticos que venceram as eleições no Acre poderão ser cassados se for comprovado que receberam auxílio emergencial de forma indevida.

A Justiça eleitoral pediu a lista da Controladoria Geral da União (CGU) para a investigação.

Naudo Ribeiro (PDT), eleito para a Prefeitura de Feijó, é um dos integrantes da lista. Ele teria sacado R$ 1.800 do auxílio emergencial, sendo que seus bens estão estipulados na ordem de R$ 380 mil.

Candidatos à Câmara Municipal também estão envolvidos, como José Manoel dos Santos, o Zé Prego, do PSDB de Tarauacá, que sacou R$ 600, e apresentou patrimônio avaliado em R$ 1,5 milhão. Cleuson de Oliveira, do PP de Acrelândia, fez dois saques que chegam a R$ 1.200,00, mesmo com bens avaliados em R$ 500 mil.

Em Cruzeiro do Sul, Altemar Virgínio da Silva (MDB), o Altemar Santa Rosa, sacou R$ 600,00. Os seus bens chegam a R$ 430 mil.

A candidata à vereadora Seliene Conceição Nascimento Lima, de Epitaciolândia, do Podemos, também está entre os sacadores, mas o valor não foi especificado. O patrimônio da vereadora eleita é de R$ 350 mil.

No Acre, 45 candidatos foram relacionados. Acrelândia apareceu com 8. Um deles apresentou patrimônio de R$ 1,3 milhão. Em Plácido de Castro, foram 6; 4 candidatos em Feijó, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul. Em Rio Branco, 3 nomes apareceram.

Independente da situação na Justiça eleitoral, todos os candidatos que não se enquadrarem nas exigências das regras do auxílio vão ter que devolver os recursos recebidos. Em regra a renda mensal por pessoa na mesma família não pode ultrapassar os R$ 522,00. A investigação ficará por conta da polícia federal que vai apurar se realmente os candidatos teriam o direito ao saque do auxílio.

Com informações do site A Tribuna.

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