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Prefeito e vereadores eleitos no AC podem ter mandatos cassados por receberem auxílio

Por REDAÇÃO CONTILNET

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conclui a assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais que serão usados nas eleições de outubro (José Cruz/Agência Brasil)

Alguns políticos que venceram as eleições no Acre poderão ser cassados se for comprovado que receberam auxílio emergencial de forma indevida.

A Justiça eleitoral pediu a lista da Controladoria Geral da União (CGU) para a investigação.

Naudo Ribeiro (PDT), eleito para a Prefeitura de Feijó, é um dos integrantes da lista. Ele teria sacado R$ 1.800 do auxílio emergencial, sendo que seus bens estão estipulados na ordem de R$ 380 mil.

Candidatos à Câmara Municipal também estão envolvidos, como José Manoel dos Santos, o Zé Prego, do PSDB de Tarauacá, que sacou R$ 600, e apresentou patrimônio avaliado em R$ 1,5 milhão. Cleuson de Oliveira, do PP de Acrelândia, fez dois saques que chegam a R$ 1.200,00, mesmo com bens avaliados em R$ 500 mil.

Em Cruzeiro do Sul, Altemar Virgínio da Silva (MDB), o Altemar Santa Rosa, sacou R$ 600,00. Os seus bens chegam a R$ 430 mil.

A candidata à vereadora Seliene Conceição Nascimento Lima, de Epitaciolândia, do Podemos, também está entre os sacadores, mas o valor não foi especificado. O patrimônio da vereadora eleita é de R$ 350 mil.

No Acre, 45 candidatos foram relacionados. Acrelândia apareceu com 8. Um deles apresentou patrimônio de R$ 1,3 milhão. Em Plácido de Castro, foram 6; 4 candidatos em Feijó, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul. Em Rio Branco, 3 nomes apareceram.

Independente da situação na Justiça eleitoral, todos os candidatos que não se enquadrarem nas exigências das regras do auxílio vão ter que devolver os recursos recebidos. Em regra a renda mensal por pessoa na mesma família não pode ultrapassar os R$ 522,00. A investigação ficará por conta da polícia federal que vai apurar se realmente os candidatos teriam o direito ao saque do auxílio.

Com informações do site A Tribuna.

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