No Acre, a cidade de Sena Madureira foi a que mais queimou, entre janeiro e a primeira semana de novembro deste ano, com 39 mil hectares incendiados. O número é 46% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
As informações são do Projeto Acre Queimadas, do Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente (LabGama), ligado à Universidade Federal do Acre (Ufac).
Em todo o Acre foram 265 mil hectares atingidos pelo fogo, 39,13% a mais que 2019. O dado superou em mais de 15% o recorde dos últimos 10 anos, em 2010.
Feijó foi o município que mais registrou focos de incêndio no Acre e aparece em segundo no ranque de áreas queimadas, com 37 mil hectares.
Com exceção de Plácido de Castro, todos as cidades do estado tiveram crescimento nos dados em comparação com o ano passado, com destaque para Epitaciolândia (315%) e Xapuri (160%).