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Socorro Neri reafirma ser contra a privatização dos serviços de água e saneamento

Por ASCOM

A convite do Sindicato dos Urbanitários do Acre (Stiuac), a prefeita e candidata à reeleição, Socorro Neri, esteve na manhã desta terça-feira, 3, na sede da instituição para falar e receber propostas da categoria, principalmente as que estão relacionadas à distribuição de água e saneamento básico.

Questionada sobre a privatização desses serviços em Rio Branco, Socorro Neri disse que é desde que o processo de estatização foi iniciado, ainda na administração estadual passada, tem se posicionado contra a proposta.

“O Estado do Acre, desde 2017, contratou o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para fazer um estudo visando a desestatização do Depasa. Esse estudo caminhou, eu tomei conhecimento dele no fim de 2019 quando fui procurada tanto pelo Estado quanto pelo BNDES para fazer o encaminhamento à Câmara Municipal de um projeto de lei autorizando o governo do Estado a fazer a desestatização e eu fui contra. Eu sou contra a privatização dos serviços de água e esgoto no município de Rio Branco. Nós não podemos mais fazer com a população o que foi feito com a energia elétrica. Energia, água e esgoto são serviços essenciais para a população. O governador Gladson Cameli foi muito simpático a minha ideia de que a gente possa fazer uma gestão compartilhada do sistema”, disse Socorro Neri.

O presidente do sindicato, Marcelo Jucá, destacou a importância da presença da prefeita que atendeu a solicitação dos urbanitários para discutir com o segmento um assunto que é fundamental para todos que moram em Rio Branco. Jucá disse ainda que a privatização dos serviços de saneamento básico na capital são tão danosas quanto foi a privatização da energia elétrica e que a questão ameaça ainda mais as condições de vida da população mais vulnerável.

“Nos países de primeiro mundo onde o saneamento foi privatizado teve de ser restatizado porque não deu certo. Se esse processo for adiante vamos enfrentar um problema seríssimo porque as pessoas não vão ter condições de pagar. Onde a água foi privatizada o valor ficou muito parecido com o da energia elétrica e nossa capital não tem como ter um serviço desse privado. Então, foi em cima dessas questões que nós convidamos a prefeita Socorro Neri para que ela pudesse nos ouvir e falar o que pensa sobre o assunto”.

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