Ricardo Sá Pinto tem seu primeiro teste decisivo pelo Vasco nesta quarta-feira, na Venezuela.
Com apenas um triunfo nos últimos 11 jogos, justamente diante do Caracas, o time buscará sua vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Para isso, os cariocas tentarão segurar o empate diante do campeão venezuelano.
O zagueiro e capitão Leandro Castán retorna para organizar e orientar o sistema defensivo. Formará dupla com Miranda. E não levar gol em Caracas garante a classificação após o 1 a 0 em São Januário.
O Vasco joga pelo empate, ou derrota por um gol de diferença desde que faça gol. Revés por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Mas a meta vascaína não é ficar apenas segurando o empate. Ciente que o gol fora tem peso dobrado, Sá Pinto também quer o time buscando o ataque. Daí a importância do retorno de Benítez na armação.
O meia costuma ser peça importante para os atacantes do clube. Cobrador de faltas e escanteios, vira e mexe se destaca com uma assistência.
Resta saber quem ele vai municiar na Venezuela. O Vasco tem problemas ofensivos. Ainda sem Cano, machucado, o time perdeu outro atacante argentino: Guilherme Parede.
O Talleres pediu a volta do jogador e o clube brasileiro acabou rescindindo o contrato de empréstimo. Parede se despede sem nenhum gol no clube, mas com a assistência para o marcado por Tiago Reis no jogo da ida, vencido por 1 a 0.
Ygor Catatau foi expulso no primeiro jogo e Talles Magno faz tratamento intensivo para ver se consegue superar um trauma na bacia sofrido no empate diante do Goiás. Viajou com o elenco, mas não está garantido.
O retrospecto do Vasco na Venezuela anima os torcedores cruzmaltinos. Jamais o Vasco perdeu no país. Foram duas vitórias e um empate: triunfos por 1 a 0 sobre o Deportivo Tachira e um 0 a 0 com o Galícia.
Ciente da importância do jogo, mas também com a cabeça no clássico de sexta-feira com o Deportivo Táchira no campeonato local, o Caracas promete se desdobrar nas duas competições. O técnico Noel Sanvicente promete escalação ofensiva para reverter o resultado.
Se os venezuelanos foram mais precavidos no Rio, em casa vão atacar com Hernández, Blanco e Clis. Querem pressionar desde o início para abrir o marcador e quebrarem com o sistema defensivo vascaíno.