Após 1º turno adiado, Josiel e Dr. Furlan disputam 2º turno em Macapá

Após o adiamento das eleições em Macapá devido ao apagão que atingiu quase todo o estado do Amapá, os eleitores decidiram levar Josiel Alcolumbre (DEM) e Dr. Furlan (Cidadania) à disputa no segundo turno, que ocorre em 20 de dezembro.

Josiel Alcolumbre obteve 29,47% dos votos válidos. Dr. Furlan ficou em segundo lugar com 16,03% dos votos válidos. Votos brancos e nulos somaram 7,02%.

Josiel é irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e foi seu suplente no Congresso, não tendo concorrido a nenhum outro cargo eletivo, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Dr. Furlan é deputado estadual. Embora concorra à prefeitura pelo Cidadania, foi eleito deputado estadual pelo PTB — como suplente em 2010, e como titular em 2014 e em 2018. Trocou de partido em fevereiro de 2019.

O candidato Capi (PSB) ficou em terceiro lugar, com 14,94% dos votos.

Disputa eleitoral

Em outubro, Josiel chegou a crescer 15 pontos percentuais num período de 14 dias entre as pesquisas Ibope de intenção de voto. Com a crise energética, ele perdeu a liderança confortável adquirida e chegou a ficar tecnicamente empatado com adversários.

Dr. Furlan e outros adversários de Josiel criticaram o adiamento das eleições na capital, dizendo que a mudança de data só ocorreu depois da queda do irmão de Alcolumbre nas pesquisas. Também foi questionado o adiamento das eleições apenas na capital, já que o apagão afetou quase todo o estado.

Já Furlan cresceu ao longo da campanha. Na primeira pesquisa Ibope para a capital amapaense, o candidato aparecia empatado no terceiro lugar com Patrícia Ferraz (Podemos). Na última pesquisa Ibope antes do primeiro turno, divulgada em 3 de dezembro, Furlan apareceu como segundo colocado, com 14% das intenções de voto.

Josiel vai para o segundo turno com a maior coligação. São 12 partidos: além do DEM, PDT, PSC, PL, PV, PSDB, PSD, Solidariedade, PROS, Avante, Republicanos e PP.

Dr. Furlan tem em sua coligação, além do Cidadania, o MDB e o PMN.

Situação de Macapá

De acordo com o Anuário de Segurança Pública, em 2019, Macapá foi a terceira capital com a maior taxa de homicídios dolosos, 35 para cada 100 mil habitantes, só atrás de Rio Branco e Manaus.

A taxa já foi pior. Estava em 55 por 100 mil habitantes em 2018, quando era a segunda capital mais violenta segundo essa métrica.

Além da segurança pública, outro desafio do futuro prefeito é a educação. O Atlas de Desenvolvimento Humano do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta que 8,05% dos habitantes da cidade são analfabetos.

Macapá está atrás de outras 939 cidades do país no ranking de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) municipal, segundo o Pnud. A métrica usa dados do Censo Demográfico de 2010.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a população estimada do município em 2020 é de 512.902 habitantes. O PIB per capita mais recente, de 2017, é de R$ 21.054.

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