Na véspera do Natal, o centro de Rio Branco está tomado por pessoas em busca de comprar o presente dos seus entes queridos. No entanto, a maioria dos comerciantes alegam que apesar da economia ter aquecido, as vendas ainda não atingiram a meta esperada. Até o início da tarde, os varejistas contam que atingiram apenas 50% da meta de vendas para o período.
Para se ter uma ideia, em 2019, Fernando Oliveira, dono de uma banca de brinquedos no camelódromo da Benjamin Constant, disse que na véspera de Natal já estava com todo o seu estoque vendido. “Tinha vendido 100%, no dia de hoje, ano passado estava respondendo pelo depósito que tinha montado em minha casa”, ressaltou.
Oliveira contou que tendo em vista a pandemia da Covid-19, as vendas não estão ruins, mas não dá para repor o prejuízo do decorrer do ano. “Posso dizer que já vendemos aqui 50% do material, mas não temos do que reclamar apesar os pesares”, aguentou.
Preço acima da média
A principal reclamação dos consumidores é com relação ao preço aplicados em roupas, calçados e brinquedos para crianças. Dona Maria de Jesus, de 53 anos, contou que tem 3 netos, mas devido ao preço não estar bom, decidiu não levar presente para nenhum dos pequenos. “Não dá! Não dou 50 reais em um carrinho de brinquedo, é um absurdo”, reclamou Jesus.