Deputados cobraram explicações do Into sobre comunicação com familiares de pacientes

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) não ficou satisfeito com a participação do responsável-técnico pela empresa que gerencia o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Acre (Into-AC), Hilton Piccelli, na audiência pública sobre as queixas da população em relação aos serviços prestados na unidade.

Nesta terça-feira (15), o parlamentar voltou a falar sobre o assunto e caracterizou as declarações do membro da empresa Medial como “catastróficas, lamentáveis, arrogantes e desrespeitosas com o parlamento e o povo do Acre”.

A audiência aconteceu na sexta-feira (12) na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) por meio de requerimento do deputado e médico Jenilson Leite (PSB). Na oportunidade, os parlamentares cobraram explicações sobre as reclamações a respeito da comunicação entre o Into e os familiares dos pacientes.

Durante a audiência, Piccelli teria dito que o Into não dispõe de infectologista de forma presencial e que o profissional atende apenas por telemedicina. Segundo ele, não havia essa exigência no termo de concessão da unidade à empresa Medial. Ao final, o médico teria afirmado que se os deputados quiserem, o empreendimento escalaria um infectologista que atendesse no local.

Edvaldo Magalhães acusou ainda Piccelli de ter desrespeitado o deputado Jonas Lima (PT), que se emocionou ao relatar um caso de um médico que teria sido impedido de entrar no Into para ver o pai internado.

“Não podemos deixar que um episódio desse tipo ocorra e fique por isso mesmo”, disse o comunista, que chamou o representante da Medial de “vendedor de serviços que invadiu o SUS acreano para ganhar dinheiro”.

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