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Fazendas acreanas são assaltadas frequentemente por quadrilhas organizadas

Por JURUÁ EM TEMPO

No fim de janeiro de 2013, as últimas propriedades que ainda permaneciam sob a expectativa do resultado dos novos testes realizados tiveram a negatividade sorológica dos animais sentinelas confirmada. Com o resultado favorável encerraram-se as atividades de campo do inquérito soroepidemiológico no estado do Pará. Foram mais de 13 mil amostras em 382 propriedades localizadas em 58 municípios. FOTO: ASCOM ADEPARÁ DATA: 26.01.13 BELÉM-PARÁ

De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, cerca de trezentas cabeças de gado são roubadas, semanalmente, de fazendas acreanas, especialmente, nos municípios de Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari, Acrelândia e Plácido de Castro. Segundo as denúncias, essas ações criminosas ocorrem, em média, cinco vezes ao dia.

Em decorrência disso, cerca de duzentos produtores rurais estão pedindo ajuda ao governo do estado para tentar frear a ação das quadrilhas organizadas que estão atacando as propriedades rurais, levando gado, equipamentos, máquinas, veículos e deixando um rastro de violência por onde passam.

“Os ladrões amarraram o funcionário da fazenda e só saíram quando tiraram tudo. A gente não sabe mais o que fazer. Vários vizinhos já foram vítimas também. Pagamos nossos impostos e na hora que precisamos do estado ele não ajuda”, contou um produtor, vítima da quadrilha, que teve prejuízo de R$ 50 mil em um assalto.

A polícia não tem dado conta de frear as ações criminosas. As suspeitas indicam que os animais furtados são abatidos no campo e a carne vendida em açougues, sem a fiscalização sanitária. Outra linha de investigação é que parte desse gado está sendo levado para terras bolivianas.

Os produtores se organizaram, e encaminharam um projeto de lei para a Assembleia Legislativa; cuja proposta é a criação de um Pelotão Rural. Pelo projeto, o estado ficará responsável por patrulhar as áreas rurais e a instalar uma delegacia especial que possa receber denúncias dessa natureza.

Embora o projeto ainda não tenha sido apreciado pela Assembleia Legislativa, os fazendeiros esperam que medidas urgentes possam ser adotadas pelo estado para coibir as ações criminosas.

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