O policial penal Alessandro Rosas Lopes, 38, mais conhecido como Guerrerinha, acusado de matar o vendedor de picolé Gilcimar Silva Honorato, teve sua versão do crime contestada por imagens de câmera de segurança obtidas pela polícia.
O homicídio aconteceu neste sábado (12), após confusão em um bar no Conjunto Esperança. A vítima foi morta com dois tiros nas costas. Antes, ela teria sido agredida pelo agente e sacou uma faca para revidar, atingindo o ombro do policial, que alegou legítima defesa.
Segundo o delegado Adriano Araújo, da Defla, o agente afirmou que foi perseguido até seu carro pelo picolezeiro, ocasião em que teria pegado a arma e disparado contra o homem. No entanto, imagens de uma câmera de segurança mostram que foi o policial quem perseguiu o picolezeiro após pegar a arma de fogo no veículo.
De acordo com testemunhas, a confusão começou após um homem embriagado ir até a mesa de Alessandro e pedir uma dose de bebida. O agente teria reagido de forma agressiva, o que provocou a indignação do picolezeiro, que também teria sido agredido após tirar satisfações.
O policial está preso e foi indiciado por crime doloso.