Rondônia prevê vacinação contra Covid-19 para final de fevereiro, após aprovação da Anvisa

Alinhado com o cronograma nacional, o Governo de Rondônia espera que a vacinação contra Covid-19 comece no final de fevereiro e início de março, após aprovação da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (9), um dia depois da reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a imunização no país.

O estado diz que vai aguardar a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a distribuição das doses pelo Ministério da Saúde e então começará a etapa efetiva de vacinação da população.

A diretora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), Flora Gerhartd, que participou da reunião por videoconferência, afirmou que Rondônia está preparada para receber as vacinas.

“Temos estrutura para acomodar nas redes frias as vacinas que virão, além de termos em estoques seringas e agulhas, e mais as que serão doadas pelo Ministério da Saúde”, comentou Flora.
Rondônia ainda não divulgou um plano próprio e específico de vacinação contra Covid, mas deve se basear no de outras vacinas já utilizado no estado e municípios e no plano estabelecido pelo Governo Federal.

O Governador Marcos Rocha, que está se recuperando da Covid-19, se manifestou nas redes sociais favorável a opinião do ministro da saúde. Para ele, é justa a tentativa de acelerar a chegada da vacina no Brasil e em Rondônia, mas não se pode abrir mão de segurança e eficácia.

“Nós seremos responsabilizados por nossos atos […] não podemos politizar, sendo oportunistas nessas horas. O Butantan e a FioCruz servem ao Brasil, não somente aos estados onde se instala (São Paulo e Rio de Janeiro). O Governo Federal está preparado para adquirir de forma técnica doses para todos os brasileiros”, disse o governador através das redes sociais.

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, anunciou na terça (8) que, nas próxima semanas, vai iniciar uma negociação com o Butantan para comprar até 80 mil doses da vacina Coronavac. Ela é desenvolvida no Brasil pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Até o momento nenhuma vacina foi aprovada no país.

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