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Acreana que mora na Argentina é vacinada contra covid-19: “Me senti esperançosa”

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

A médica acreana Marcela Brandão Tibúrcio, que mora na Argentina, já foi vacinada contra o coronavírus. À reportagem do ContilNet, ela falou sobre a satisfação de ter sido imunizada com a Sputnik V – fabricada na Rússia.

Marcela formou em Santa Cruz, na Bolívia, e mora na Argentina desde 2018, onde atende como médica no hospital da cidade de Cinco Saltos, na província de Río Negro.

Casada com um argentino, ela conta que perdeu muitos amigos de trabalho e até familiares para o vírus.

“Aqui na cidade onde trabalho tivemos surto da covid em meados de setembro. Perdemos, inclusive, trabalhadores do hospital. Eu fui infectada em outubro.
Agora, nesse início de 2021, estamos vivendo a segunda onda da doença. Perdi companheiros de trabalho e familiares. Muito triste”, comentou.

“Tomei a primeira dose da vacina Sputnik V (Rusia). O esquema de vacinação conta com duas etapas: primeiro Ad26 e, logo depois, em um intervalo de 21 dias, o segundo componente, o Ad25. Eu tomo a segunda dose dia 02 de fevereiro”, continuou.

Sobre possíveis efeitos adversos, a acreana conta que sentiu apenas dor na parte onde foi aplicada a vacina, mas que alguns amigos tiveram febre, dor de cabeça e vômito, e estão bem.

“Não tive nenhum efeito adverso, além de dor no local da aplicação. Porém, vários companheiros tiveram sintomas como febre, dores musculares e de cabeça e vômito”, explicou.

Marcela disse que se sente esperançosa, vendo a oportunidade como uma luz no fim do túnel.

“Ao tomar a vacina, me senti esperançosa. É uma luz no fim do túnel. Claro que existe muito pela frente, mas para a covid, temos essa possibilidade única no momento”, salientou.

“Quanto ao Brasil, espero que a Anvisa libere logo a Coronavac para a população”, finalizou.

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