Após polêmica dos ônibus, busca por táxi compartilhado em Rio Branco tem aumento de 40%

O ultimo mês do ano 2020 em Rio Branco em relação ao transporte publico, mais especificamente ônibus, foi um mês com muitas paralisações totais no oferecimento do serviço à população. Ruas interditadas, caos no trânsito, prefeitura, sindicato, câmara municipal e empresas, sem chegarem a nenhum acordo com relação a um repasse da prefeitura às empresas, no valor de R$ 2 milhões e 400 mil.

Com isso, a população recorreu a um serviço de táxis compartilhados que já existia há mais de um ano, mas não era tão procurado. O sistema consiste em um grupo de táxis que fazem a chamada lotação ou seja, andam com sua capacidade máxima em suas corridas, por R$ 5.

Os interessados se cadastram em um aplicativo e enviam solicitação para um motorista que esteja próximo. O condutor responde e define o local onde irá encontrar o passageiro.

Segundo Teonisio Machado, tesoureiro do Sindicato dos Taxistas, o serviço é rápido, seguro e consegue atender a população.

Ele afirma que o serviço está disposto na lei 343, desde 1982. Todos os motoristas são credenciados pelo Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans). Desta maneira, para cada bairro existe um grupo que atende as necessidade de deslocamento da população de Rio Branco.

As linhas mais utilizadas são Cidade do Povo, Apolônio Sales e Tancredo Neves.

Vale lembrar que o terminal dos táxis lotação funciona ao lado da Galeria Cunha.

Teonisio destacou que já existem tratativas com a Prefeitura para a criação de um terminal também no centro da cidade, exclusivo para os táxis compartilhados. A busca por táxis compartilhados teve aumento de 40% em Rio Branco.

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