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Caso Henri Castelli: Agressores responderão por lesão grave, diz delegado

Por UOL

Os agressores do ator Henri Castelli já foram identificados pela polícia e serão indiciados pelo crime de lesão corporal grave, diz o delegado Fabrício Lima do Nascimento, responsável pela Delegacia da Barra de São Miguel, cidade do litoral de Alagoas, onde o crime aconteceu.

As agressões ocorreram na madrugada do dia 29 para o dia 30 de dezembro de 2020. Segundo o delegado, a confusão teria começado após o ator reclamar de uma festa que foi organizada mais cedo numa marina local.

Segundo as testemunhas ouvidas, Henri foi questionar um dos organizadores do evento. Na mesa estavam quatro casais. Os agressores afirmam que Henri não gostou da realização da festa e a confusão teria iniciado.

No total, quatro agressores foram identificados e ouvidos pela Polícia Civil. Apenas um deles confessa a agressão contra Castelli, mas diz que se tratou apenas de um revide.

A defesa de Henri Castelli e a Polícia Civil já solicitaram à marina onde aconteceu as agressões imagens de câmeras de monitoramento. O local informou que as câmeras não estavam funcionando no momento. O UOL tenta contato com os suspeitos e suas defesas.

Ainda tentaremos outras imagens para auxiliar nas investigações. Já ouvimos mais de 10 pessoas, entre envolvidos e testemunhas e está tudo bem encaminhado, eles responderão pelo crime de lesão corporal grave. Creio que em até 15 dias, entregaremos o inquérito ao Ministério Público para o oferecimento da denúncia.

Desabafo no Instagram

Inicialmente, Henri Castelli afirmou que ficou internado na Santa Casa de Alagoas por conta de acidente numa academia. Ontem (11), ele foi ao Instagram revelar o que realmente aconteceu.

Foi muito triste o que aconteceu comigo. Eu fui agredido covardemente, sem chance de me defender. Eu estava com alguns amigos e, do nada, fui puxado pelas costas, jogado no chão e fui agredido, vítima de socos e chutes no rosto.

O ator diz que preferiu falar que sofreu um acidente para “não assustar a família”. Após as agressões, ele fez exame de corpo de delito no IML de Maceió, capital de Alagoas, e realizou uma cirurgia no dia 7 de janeiro em São Paulo.

Eu fiquei com muito medo pela minha família. Também fico com medo de ficar com sequelas para sempre. A minha boca ainda está torta, meu rosto ainda está muito roxo.

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