O prefeito de Iranduba, Augusto Ferraz, decretou “lockdown” de 15 dias para tentar impedir o avanço da Covid-19 na cidade e em comunidades próximas. O decreto entrou em vigor neste sábado (9) e vale até 23 de janeiro.
Até este sábado, o município de Iranduba, distante 27 Km de Manaus, registrava mais de 3,4 mil casos da doença, e 60 mortes. Em todo o estado, o número de mortes passa de 5,6 mil.
O Amazonas sofre com um novo surto da Covid-19 e voltou a ter hospitais e cemitérios lotados na capital por conta da doença. Em Iranduba, segundo a prefeitura, o único hospital da cidade, Hospital Hilda Freire, tem mais de 90% dos leitos ocupados.
O “lockdown” é uma das medidas mais rígidas de restrição de atividades, e caracteriza o bloqueio total de circulação de pessoas. Segundo o decreto municipal, as pessoas devem ficar “confinadas” em casa de 14h às 6h da manhã seguinte.
Das 6h às 14h, quando será permitida a circulação do público nas ruas e demais espaços, será obrigatório o uso de máscaras de proteção. O decreto também traz uma série de medidas de restrição na cidade:
- restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniências e similares só poderão funcionar nas modalidades delivery ou coleta;
- feiras funcionarão das 6h às 14h;
- comércio essencial deve abrir de 6h às 14h, com apenas 50% da capacidade de público;
- estão proibidos: balneários, flutuantes, salões de beleza, parque de diversões, academias, realização de eventos, entre outros.
O decreto prevê advertência, multa diária de até R$ 20 mil e embargo ou interdição dos estabelecimentos que descumprirem as determinações.