Durante visita no Acuriá Vanda Milani defende identidade dos povos ribeirinhos

“Isso é acreanidade”, disse a deputada federal Vanda Milani (Solidariedade-Ac) durante encontro com a população ribeirinha da comunidade Acuriá, em Marechal
Thaumaturgo (Ac), na última fronteira por água entre Brasil e Peru, onde ela concluiu uma extensa agenda à regiões isoladas do Estado.

“Quem vive nessa região de Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo são os verdadeiros acreanos, que me perdoem os outros. Cheguei no Acre há 45 anos atrás e as coisas eram difíceis naquela época, mas aqui a gente ver as dificuldades e pessoas que mesmo assim sentem orgulho de viver, isso é acreanidade”, destacou.

A deputada defendeu que as autoridades brasileiras saiam de seus gabinetes e conheçam de perto as adversidades enfrentadas por quem mora no meio da floresta amazônica.

As pautas das visitas serão levadas ao Congresso Nacional, onde a líder do Solidariedade pretende fazer um pronunciamento – Foto: Assessoria

Para a parlamentar existe um elo entre estas populações e a natureza, o meio ambiente, “isso precisa ser considerado principalmente quando se planeja qualquer ação para esse modo de vida e a identidade das populações ribeirinhas”, voltou a defender Vanda Milani.

“A união que eu vi nessas regiões não se ver no resto do país, homens e mulheres que dão a vida por esse Estado e as vezes não são reconhecidos. Levo a imagem de um povo forte, que tem orgulho de ser acreano”, acrescentou.

A agenda institucional da deputada em cidades isoladas começou na última terça-feira (19) pelo município de Jordão. Além de participar, ao lado do governador Gladson Cameli, do ato de entrega da vacina contra a covid-19, ela ouviu os vereadores, o prefeito Naudo Ribeiro e representantes da comunidade.

“A principal pauta debatida foi a equivalência do transporte escolar entre indígenas e ribeirinhos. Essa realidade nós debatemos em audiência pública na Câmara dos Deputados. No Jordão e em várias regiões do Brasil existe um risco de centenas de escolas fecharem as portas por falta de condições” avaliou a deputada.

As pautas das visitas serão levadas ao Congresso Nacional, onde a líder do Solidariedade pretende fazer um pronunciamento.

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