Governos federal e do Amazonas abrem 60 novos leitos em hospital de Manaus

Em pronunciamento nesta quarta-feira (13), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, adiantou novas medidas para enfrentamento à pandemia no Amazonas.

Na fala, o ministro anunciou que o trabalho em conjunto do Governo Federal e do Estado vai permitir a abertura, nas próximas horas, de 60 leitos clínicos para pacientes com Covid-19 no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV). Nos próximos dias, a rede estadual de Saúde deve receber o reforço de 500 leitos em unidades da rede estadual.

O ministro Eduardo Pazuello atribuiu a ação rápida para abertura de leitos na rede de saúde do Estado ao trabalho realizado de forma integrada entre as equipes do Ministério da Saúde (MS), Governo do Amazonas e Prefeitura Municipal de Manaus. Nos últimos dois meses, a rede estadual registrou um aumento de 700 leitos exclusivos para atender as crescentes internações por Covid-19.

Segundo o ministro, os novos leitos clínicos e de UTI serão instalados no Hospital Nilton Lins, HUGV e Hospital Delphina Aziz, que ganhará uma enfermaria de campanha, estrutura montada com o auxílio das Forças Armadas.

“Nós estamos trazendo enfermarias de campanha para reforçar os hospitais de referência, que estão lotados, como Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz e o 28 de Agosto. Inicialmente, 60 já estão sendo deslocadas hoje de avião”, destacou. Além disso, a secretaria, em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, vai promover a desospitalização de pacientes.

Apoio ao Estado

O ministro reiterou o apoio do Governo Federal para o Amazonas. “Quero deixar muito claro para todos que nós não estamos nem um pouco afastados de viver o problema de Manaus. Estamos dentro do problema com todos os senhores. Essa é a sensação que tem que ser compreendida. Nós estamos juntos”, disse Pazuello.

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, afirmou que o Amazonas tem recebido uma atenção especial do Ministério da Saúde, fortalecendo as medidas tomadas pelo Governo do Amazonas.

“Essa força que estamos tendo do Ministério da Saúde, do Sírio-Libanês, da Força Nacional, com as nossas equipes de saúde, vai tornar a nossa rede mais preparada, inclusive, para quando terminar esse período mais crítico da pandemia, conseguirmos ter uma rede coesa, forte e também conectada com o município de Manaus”, assinalou o secretário.

Oxigênio e recursos humanos

Diante da grande demanda de oxigênio existente na rede pública de saúde, o ministro destacou os esforços que estão sendo empregados para manter os estoques do produto e o abastecimento das unidades estaduais.

Além dos isotanques trazidos de Guarulhos (SP) para Manaus pela Força Aérea Brasileira (FAB), Pazuello anunciou que o MS tomou a frente para a instalação de dez miniusinas, que vão produzir oxigênio para a rede estadual. “Já era uma decisão do Estado, e o Ministério está assumindo a frente para poder ter velocidade, comprar, transportar e instalar”, disse.

Por fim, o ministro também se comprometeu com a contratação de Recursos Humanos. “Ainda temos 180 voluntários da área de saúde para serem contratados pelo Estado, prontos após uma seleção feita pela doutora Mayra (Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do MS). Ela vai buscar agora outros profissionais do Brasil, de onde tiver que vir, e o Ministério vai contratar, pagar, capacitar, transportar e apoiar logisticamente em Manaus para disponibilizar recursos humanos”.

As informações são da assessoria

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