Artigo: Lulopetismo e bolsonarismo: povo marcado, povo feliz

Há dois tipos de “bolsodependentes”: aqueles que se beneficiam financeiramente – direta ou indiretamente – e os afetivamente abandonados, eternamente em busca do colo paterno ou de sentido para a própria vida; de pertencimento de grupo.

Troquem o devoto da cloroquina pelo corrupto e lavador de dinheiro Lula da Silva, ou mesmo por qualquer outro político que arraste multidões, e terão mais do mesmo, da mesma espécie de carentes, ávidos pela salvação do pai projetado.

Essa massa humana, jocosamente apelidada de manada, é o fermento que faz crescer o pão do atraso e da miséria brasileiros. São esses pobres órfãos que acreditam, votam e defendem os populistas cretinos que governam o Brasil desde sempre.

Ao invés de cobrarem seus políticos de estimação, os idolatram. Ao invés de criticarem sua incompetência, os defendem. Ao invés de serem severos com seus erros e desmandos, os perdoam, como os pais aos filhos, como se merecessem.

Lula rouba, e há quem o defenda. Dilma destrói o País, e há quem diga que não. Bolsonaro arrasta milhões para o corredor da morte, e há quem brigue por ele. Afinal, além de desprezo, humilhação e sofrimento, o que ganham os sabujos de políticos?

Ilusão, normalmente, é uma forma de defesa humana. A dor da frustração, muitas vezes, é insuportável, daí a necessidade do autoengano. O crente acreditou na salvação através do pai e da mãe dos pobres, ou do mito, e se lascou. O jeito é negar a realidade.

Quando a cleptocracia lulopetista saqueava os cofres do País, a atual seita bolsonarista o combatia (com razão!) e era confrontada pelos fanáticos do lulopetismo. Hoje, diante da catástrofe que é o desgoverno Bolsonaro, os papéis se inverteram.

São os chamados bolsominions que negam a realidade dos fatos, enquanto os tais petralhas babam ódio e rancor (também com razão!). Nenhuma das tribos quer o bem do Brasil, mas apenas a ilusão como forma de não reconhecerem que erraram, e feio!

Pecados e crimes do lulopetismo, muitos dos quais repetidos à perfeição pelo bolsonarismo, são hoje perdoados e justificados pela malta que idolatra o genocida do Planalto. Por quê? Ora, dói demais reconhecer que o “mito” é apenas uma versão de Lula.

Versão do sapo barbudo? Sim. Se melhorada ou piorada, não sei dizer. Até porque, ambas são passíveis de duplo sentido. Da mesma forma que lulistas e bolsonaristas são a mesma versão do “ê, ôô, vida de gado; povo marcado, ê; povo feliz” (Zé Ramalho).

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