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Vacinação em massa contra a Covid-19 vai garantir retomada da economia, diz Guedes

Por O GLOBO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta segunda-feira a vacinação em massa da população contra a Covid-19 como necessária para a recuperação da atividade econômica neste ano.

— A volta segura ao trabalho é importante, e a vacinação em massa é decisiva. A vacinação em massa é um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente — disse Guedes, em entrevista à imprensa sobre o resultado da arrecadação de impostos de 2020.

Até agora, o governo iniciou a distribuição de 2 milhões de doses produzidas pelo laboratório Astrazeneca em parceria com a universidade de Oxford importadas da Índia. Essa vacina também será produzida pela Fiocruz no Brasil.

Também estão sendo aplicadas pouco mais de 10 milhões de doses produzidas pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

— Estamos começando a vacinação em massa, que vai garantir o retorno seguro ao trabalho. A economia e a saúde andam juntas. O Brasil está tentando comprar todas as vacinas. Estamos tentando adquirir todas as vacinas — disse Guedes, parabenizando a Fiocruz, o Butantan, a Anvisa, as Forças Armadas e os profissionais de saúde.

Para o ministro, saúde e economia “andam juntas”. Por isso, afirma, a vacinação em massa, o retorno seguro ao trabalho e a votação de propostas econômicas pelo Congresso são necessários para destravar a economia.

— Limpar a pauta logo na volta no Congresso, destravar o horizonte de investimentos, transformar esse empurrão na economia à base do consumo numa retomada sustentável de crescimento pela reformulação dos marcos regulatórios é crítico. A nossa agenda é clara. Nós temos que acelerar as privatizações, reduzir as alíquotas de impostos — disse Guedes.

Guedes aproveitou também para pedir a aprovação de projetos e reformas pelo Congresso após a volta ao trabalho dos parlamentares, a partir da semana que vem.

— Sempre houve essa perspectiva que a saúde e a economia andam juntas e nós precisamos enfrentar esses dois desafios simultaneamente — afirmou.

Sem citar nomes, o ministro criticou quem “sobe em cadáveres” para fazer política.

— Tem muita gente subindo em cadáveres para fazer política. Isso não é bom. A população e os eleitores vão saber diferenciar isso lá na frente — afirmou o ministro.

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