Em meio à pandemia, Sena Madureira pode enfrentar alagação pior que a de 1997

Se no período de seca os moradores das redondezas do Rio Macauã enfrentam muitas dificuldades para passar com os barcos, por conta da pouca quantidade de água que transforma o afluente em um pequeno córrego, no período de cheia a preocupação é que inúmeras residências sejam atingidas, como aconteceu na alagação de 1997, no município de Sena Madureira.

Situação do Rio Iaco no centro de Sena Madureira/Foto: Reprodução

Em um vídeo enviado à reportagem do ContilNet, o barqueiro Zeca do Alcides, que sempre viaja pelas colocações do Rio Iaco, diz que no Macauã as águas já chegaram a marca que foi atingida na última alagação que tomou toda a cidade.

“Essa marca aqui é a de 1997”, mostra o idoso.

O idoso Francisco de Oliveira, de 58 anos, que tem uma casa de farinha na região, próxima à sua residência, disse que nunca viu, em toda sua vida, as águas alcançarem o local – o que aconteceu neste ano. CONFIRA O VÍDEO: 

Se as águas do Macauã chegaram ao Iaco sem que ele seque antes, é provável que a população se depare com o mesmo cenário (ou pior) do que o visto no final da década de 90.

O Iaco já ultrapassou a cota de transbordamento, registrando nesta segunda-feira (15) 16,07m – mais de um metro acima do transbordo.

No terceiro maior município do Acre, 46 famílias estão desalojadas e outras 25 estão desabrigadas.

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