Como resultado da “Operação Trojan”, a Delegacia de Combate à Corrupção da Polícia Civil do Acre apresentou nesta sexta-feira (12), em coletiva à imprensa, o cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão em desfavor de pessoas envolvidas em fraudes em licitações públicas.
Os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e infração à lei de licitação foram cometidos por três funcionários públicos – dentre eles um ex-subsecretário – e três integrantes de uma empresa acreana licitada para o fornecimento de pelo menos 2 mil computadores à Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Cultura (SEE).
O delegado Pedro Resende, responsável pela operação, garantiu que houve superfaturamento na compra dos produtos, o que trouxe para o Estado um prejuízo aproximado de R$ 2,4 milhões.
A constatação dos crimes foi dada a partir de uma investigação conduzida, inicialmente, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que encaminhou o relatório com os dados para a polícia e ao Ministério Público do Acre (MPAC), que deferiu as prisões e apreensões.
Além de contas bancárias bloqueadas, os envolvidos tiveram carros, documentos e outros pertences apreendidos, que estão sob análise.
A adesão ao contrato, de acordo com a delegacia, foi feita no final de 2019.